A Toyota confirmou os rumores que circularam durante toda a temporada da Fórmula 1 e, nesta quarta-feira (4), anunciou o fim de sua participação na categoria. A decisão tem como motivo os desdobramentos da crise financeira internacional, deflagrada em setembro de 2008 e da qual a montadora japonesa - a maior do mundo - ainda não se recuperou.
Em nota oficial, a fabricante anunciou que o efeito da saída é imediato. Na semana passada, a Toyota já havia deixado de ser fornecedora de motores para outras equipes, uma vez que rompeu mutuamente o acordo com a Williams, que passará a usar peças da Cosworth em 2010.
"Considerando suas atividades no automobilismo previstas para o próximo ano, e refletindo sobre a severa realidade econômica, a Toyota decidiu encerrar suas atividades na Fórmula", disse a empresa em sua nota de despedida.
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A Toyota estreou na Fórmula 1 em 2002, depois de intensa preparação nos anos anteriores. Mas, embora contasse com o maior orçamento da categoria, a escuderia jamais alcançou as vitórias que tanto prometeu. Em nove temporadas, foram três poles, duas em 2005 e uma neste ano, no Bahrein. Nos últimos anos, a equipe firmou-se entre as médias, disputando posições no meio do grid.
Com o anúncio, a Fórmula 1 possivelmente continuará com as 13 equipes previstas para 2010, já que a Sauber - usando o espólio da BMW - estava em uma lista de espera. A categoria também tem dois novos pilotos desempregados no mercado: o italiano Jarno Trulli e o japonês Kamui Kobayashi agora terão de buscar outros caminhos para suas carreiras.
Ao abandonar sua projeto na Fórmula 1, a Toyota segue os passos de sua maior concorrente, a Honda, que desistiu do Mundial em dezembro de 2008. A BMW, também afetada pela crise e sem os resultados esperados nas pistas, foi outra fabricante que deixou a categoria ao longo dos últimos 12 meses.