Depois do resultado pouco satisfatório nos Jogos Olímpicos de Londres, quando, mesmo após o aumento no volume investido pelo governo federal, o Brasil teve um desempenho apenas ligeiramente superior ao alçando em Pequim/2008, o ministro do Esporte afirmou nesta terça-feira que pretende ampliar o programa Bolsa Atleta a partir do ano que vem. Segundo Aldo Rebelo, o programa já tem a garantia da presidente Dilma Rousseff.
"Não é o suficiente proteger o atleta brasileiro apenas com uma bolsa. Ele necessita do técnico, do fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista e é fundamental fornecer esse suporte para melhorar o rendimento dos atletas e equipes", disse Rebelo, durante lançamento de projetos da Petrobras de inclusão por meio do esporte, na vila olímpica da comunidade da Mangueira, na zona norte do Rio.
"O critério a ser utilizado é o do mérito, acompanhado desde as divisões de base. Este é o modelo usado no mundo inteiro", afirmou o ministro. "O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) esperava 15 medalhas e eu cheguei a falar em 20 pelo investimento que fizemos dos Jogos de Pequim para Londres. Agora, devemos trabalhar para ampliar a nossa participação em 2016 (na Olimpíada do Rio), mas nós sabemos que não é uma coisa simples."
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Foram selecionadas pela Petrobrás 32 iniciativas de 17 Estados brasileiros, que receberão R$ 30 milhões durante dois anos. A lista completa de selecionados está disponível no site www.petrobras.com.br/ppec.