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Fórmula 1

Devido a salários atrasados, pilotos podem fazer greve, diz jornal

Agência Estado
16 abr 2014 às 13:25

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- Divulgação/Ferrari
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Marcada para o próximo domingo, o Grande Prêmio da China de Fórmula 1 pode ser cancelado. Por causa de salários atrasados da última temporada, os pilotos da categoria podem realizar uma greve se as dívidas não forem quitadas. De acordo com o jornal Sport Bild, Kimi Raikkonen, Romain Grosjean, Nico Hulkenberg, Adrian Sutil e Kamui Kobayashi não receberam bonificações referentes ao ano passado.

O periódico alemão também diz que os pilotos fazem parte da Associação dos Pilotos de Grand Prix (GPDA), e que no documento assinado, eles aceitariam fazer greve caso os atrasos de salário continuem. Dentre os pilotos da categoria, apenas Raikkonen, que trocou a Lotus pela Ferrari, e o inglês Lewis Hamilton se recusaram a aceitar o acordo de não correr.

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Um dos prejudicados pelos atrasos, o alemão Nico Hulkenberg afirmou que as escuderias sabem o que está acontecendo. "O que falamos nas nossas reuniões preferimos manter entre nós, pilotos. Mas os times já estão cientes da situação. Claro que um piloto pode ser facilmente substituído atualmente. Talvez não com a mesma qualidade, mas as equipes podem se aproveitar disso", afirmou Hulkenberg.

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O piloto admite que há uma justificativa dos atrasos por parte das equipes. "Eles não estão fazendo isso por diversão, claro. O dinheiro obviamente não chegou para eles. A Fórmula 1 é um esporte muito caro", completou Hulkenberg, que trocou a Sauber pela Force India neste ano.

Não é a primeira vez que os pilotos da Fórmula 1 ameaçam fazer greve. Em 2009, os automobilistas se revoltaram por causa do aumento do preço da superlicença. Dois anos depois, a razão era o temor dos atletas pela segurança, já que de acordo com eles, a categoria os deixava em maiores riscos. Porém, as duas greves não passaram de ameaças e jamais saíram do papel. Os pilotos se reúnem a partir de quinta-feira na China, quando o assunto deverá ter um desfecho. POr causa dos direitos de transmissão das corridas, dificilmente não haverá prova.


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