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Dia Mundial do Taekwondo celebra arte marcial milenar

04 set 2020 às 10:43

Quatro de setembro foi escolhido para celebrar o dia mundial do Taekwondo porque foi nessa data, em 1994, que o esporte foi reconhecido como modalidade olímpica. A primeira competição oficial nos Jogos Olímpicos foi realizada em 2000, na Austrália, mas os primeiros registros das artes marciais que deram origem ao esporte têm mais de 2 mil anos.


Criado para ser uma técnica de defesa pessoal sem uso de armas, o taekwondo se concentra em golpes rápidos com as mãos, chutes voadores e esquivas. O estilo buscou inspiração no Taekkyeon, estilo de luta tradicional da Coreia, que se tornou popular no período em que o país foi ocupado pelos japoneses, de 1910 a 1945. Nessa época, os primeiros praticantes também absorveram referências do caratê.


O taekwondo no Brasil


O taekwondo chegou ao Brasil nos anos 1970, trazido pelo mestre Sang Min Cho. Os maiores expoentes do esporte no país são Natália Falavigna e Diogo Silva.


Falavigna nasceu em Maringá (Noroeste) e começou a praticar o Taekwondo em Londrina. Suas conquistas de maior destaque são a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007, o bronze nas Olimpíadas de 2008 e o ouro no Campeonato Mundial de 2005.


O paulista Diogo Silva também levou a medalha de ouro no Pan de 2007 e venceu os Jogos Mundiais Militares de 2011, ambos disputados no Rio de Janeiro.


Em 2011, o Congresso Nacional instituiu o Dia Nacional do Taekwondo, celebrado em 16 de maio.


As regras do taekwondo


As lutas de taekwondo são disputadas em três rounds de dois minutos cada, separados entre si por intervalos de um minuto. A vitória é do lutador que fizer mais pontos e, em caso de empate, há um round extra em que vence aquele que pontuar primeiro.


Socos e chutes no tronco valem um ponto, chutes giratórios no tronco e chutes na cabeça valem três pontos, e chutes giratórios na cabeça valem quatro pontos. Os golpes são captados por meio de um sistema eletrônico montado nas equipamentos de proteção dos lutadores. Três juízes avaliam os lances e atribuem as pontuações.


Os atletas podem ser punidos com perda de pontos ou até desqualificação em caso de atitudes antidesportivas, como atacar um adversário caído ou acertar golpes abaixo da cintura.

*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.


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