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Diretor da McLaren diz que quatro equipes poderiam desaparecer da F1

Folhapress
07 abr 2020 às 09:30
- Reprodução / Instagram
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O diretor-executivo da McLaren, Zak Brown, em entrevista à BBC, disse que quatro equipes da Fórmula 1 poderiam desaparecer pelas dificuldades causadas a categoria pela paralisação causada pela pandemia de coronavírus. A maior parte do financiamento das escuderias vem dos prêmios dados pela F-1 no fim da temporada, que podem ficar prejudicados pela reorganização do calendário.

"Poderiam desaparecer quatro equipes se não manejar a temporada de maneira correta", disse o diretor, deixando claro as complicações das equipes menores enfrentarão para se manterem na categoria.

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Ele ainda comentou sobre novos investimentos para a formação de outras equipes nas vagas deixadas caso houvesse alguma falência confirmada.
"Devido ao tempo que se leva para se fazer crescer uma equipe de F-1, e dada a crise econômica e da saúde em que nos encontramos neste momento, pensar que haveria candidatos fazendo fila para assumir as vagas das equipes falidas como tem acontecido historicamente... Não creio que o momento possa ser pior deste ponto de vista. Assim creio que a F-1 está em um estado muito frágil neste momento."

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Hoje os chefes de equipe se reuniram em teleconferência para debater o teto orçamentário que entrará em vigor a partir de 2021, o próximo passo para reduzir os custos das equipes. O teto será implantado a partir do ano que vem para garantir igualdade de recursos entre todas as equipes. Em princípio, o valor acordado estaria na casa dos US$ 175 milhões (R$ 927 milhões).

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Se trata de uma redução substancial, se for levado em conta que em 2019, Mercedes, Ferrari e Red Bull tenham gastado, em média, US$ 450 milhões (R$ 2,3 bilhões), muito além do que equipe menores como Racing Point, Toro Rosso, Williams e Haas, que não chegaram a US$ 150 milhões (R$ 794 milhões) no melhor dos casos.


No entanto, o teto só afetará a criação e construção dos carros, deixando de fora o salário dos pilotos, os outros três maiores salários das equipes e outros fatores não revelados. Assim, as equipes grandes poderão ainda ter os melhores pilotos, os melhores engenheiros e a melhor estrutura.

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Com essa difícil situação, está sendo proposto a redução de US$ 175 milhões para US$ 150 milhões, ainda existindo propostas para chegar aos US$ 100 milhões. Algumas equipes estão a favor da situação, incluindo a atual campeã de construtores, Mercedes. Porém, ainda Ferrari e Red Bull resistem a proposta, sendo que é essencial que a escuderia italiana aprove, pois é a única que tem direito ao veto.


"Todos têm US$150 milhões hoje como proposta, e a grande maioria, incluindo uma das grandes equipes, dispostos a aceitar propostas abaixo disso", disse Brown.

Porém este teto salarial poderia ficar apenas para 2022 ou 2023, já que devido a paralisação da competição pela covid-19, as equipes terão agora que se salvar e conseguir criar um carro completamente novo para se adequar as regras de 2022.


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