O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, e o Automóvel Clube Italiano chegaram a um acordo para manter o GP da Itália no calendário da Fórmula 1 e no circuito de Monza pelas próximas três temporadas, como havia adiantado na última quarta-feira Roberto Maroni, presidente da região da Lombardia.
O acordo ainda não foi oficialmente assinado, mas Ecclestone declarou nesta sexta-feira que apenas "pequenos detalhes" impedem que isso ocorra. "O contrato é para três anos, mas espero que possamos estar aqui por outros cem", afirmou o dirigente no dia em que se iniciaram as atividades em Monza para a realização da prova neste domingo.
O negócio será fechado por 68 milhões de euros (aproximadamente R$ 247 milhões), menos, portanto, dos que os 25 milhões de euros (R$ 91 milhões) por ano que Ecclestone havia exigido para que o acordo fosse selado.
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Nenhum circuito sediou mais provas de Fórmula 1 do que Monza, que estava no calendário da Fórmula 1 na sua temporada inaugural em 1950. O único ano em que Monza não sediou um GP foi em 1980, quando a prova da Itália foi realizada em San Marino.
Palco do primeiro título mundial do Brasil, com Emerson Fittipaldi, em 1972, pela Lotus, o GP da Itália em Monza ameaçava ficar de fora do calendário por conta das exigências financeiras dos dirigentes da categoria.
Pelo mesmo motivo, provas tradicionais também deixaram o calendário nos últimos anos. A Alemanha ficou de fora no ano passado e a França não participa das disputas desde 2009. O GP da Itália em Monza, porém, está assegurado pelos próximos três anos.