Depois de dias de incerteza, Bruno Senna conheceu nesta quinta-feira o carro com o qual estreará na Fórmula 1, pela equipe HRT. A nova escuderia começou com o nome de Campos, ainda na época em que contratou o brasileiro, e só conseguiu sobreviver porque o ex-piloto espanhol Adrián Campos vendeu a estrutura para o empresário José Ramón Carabante.
O novo dono passou a chamar a equipe de Hispania Racing Team, de acordo com o grupo de investimentos em imóveis do qual é proprietário. O companheiro de Bruno Senna é o indiano Karun Chandhok, anunciado segunda.
Carabante apresentou a comissão técnica e esportiva na cidade espanhola de Múrcia, sede social da nova escuderia. Adrian Campos segue como vice-presidente do projeto, apesar de ter negociado sua parte na sociedade.
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O carro ainda não foi para a pista, mas é fruto do trabalho de engenheiros contratados de Renault ou McLaren. Tanto Carabante como Campos reiteraram os objetivos modestos da escuderia e ressaltaram que o "primeiro desafio" é o simples fato de disputar o GP do Barein, que abre a temporada, em 14 de março.
"Vejo que o clima aqui está legal e poderei me concentrar 100% na pista. Até me sinto meio que um veterano, já que vi o carro pela primeira vez em novembro e depois fiz os ajustes do banco. O carro tem umas idéias legais. Mas, claro, temos um longo trabalho pela frente, uma vez que não participamos dos testes de inverno na Espanha. Continuo com a expectativa inicial. Acredito que uma meta realista será brigar para ser a melhor das pequenas e tentar terminar sempre que possível na zona de pontos", comentou Senna, via assessoria de Imprensa.
O nome HRT ainda tem de ser confirmado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), mas já apareceu na primeira lista divulgada pelo organismo.
Bruno Senna e Chandhok mostraram boa sintonia na entrevista coletiva, algo que, segundo eles, é fruto de uma amizade desde os tempos da GP2, considerada a antessala da F-1.
O chassi do novo carro marca a volta da empresa italiana Dallara à principal categoria do automobilismo.