A versão apresentada por Oscar Pistorius, para justificar os tiros que mataram sua namorada Reeva Steenkamp, voltou a ser contestada no tribunal nesta quarta-feira, em Johanesburgo, na África do Sul. Desta vez, foi um especialista da polícia forense que contribuiu para colocar em dúvida a versão do atleta paralímpico.
O especialista reforçou a contestação ao participar da recriação da cena do crime na sala do tribunal. Foi montado durante o julgamento um banheiro com as mesmas especificações daquela no qual Reeva fora assassinada e com a verdadeira porta alvejada pelos tiros que levaram à morte da ex-modelo. A recriação contou até com um vaso sanitário na cena.
O cenário serviu para o coronel Johannes Vermeulen fazer uma simulação de como Pistorius teria acertado a porta de madeira com um taco de críquete. O especialista se ajoelhou para demonstrar que o atleta teria atingido a porta quando estava de joelhos, sem as próteses nas duas pernas.
Leia mais:
'Por US$ 500 mil, nunca mais', diz Whindersson Nunes sobre sarrada
Popó volta a desafiar Pablo Marçal durante evento Mike Tyson x Jake Paul
Em luta com 'sarrada', Whindersson Nunes perde para indiano
Jake Paul vê fúria de Mike Tyson, mas usa físico e vence lenda do boxe nos pontos
A afirmação de Vermeulen contraria a versão do réu. Pistorius afirma que estava usando as próteses quando se aproximou da porta, segurando o taco, logo após dar os tiros que mataram sua namorada. Se esta parte da defesa for desacreditada, as demais alegações do réu também devem perder credibilidade diante do tribunal.
Pistorius, o primeiro paratleta a competir na Olimpíada, é acusado de ter premeditado o assassinato de Reeva no dia 14 de fevereiro de 2013. O sul-africano diz que a morte foi acidental, porque ele pensou que se tratava de um ladrão quando atirou através da porta do banheiro da sua residência.