Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Imbróglio

Estrelas do vôlei isentam clubes e criticam CBV por novo ranking

Agência Estado
20 mar 2017 às 12:27

Compartilhar notícia

- Orlando Bento/CBV
Publicidade
Publicidade

Nove das principais jogadoras de vôlei do País tornaram público nesta segunda-feira um documento enviado à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) em que cobram a entidade pela manutenção do ranking de atletas para a temporada 2017/18 da Superliga. No texto, porém, elas sequer citam os clubes, que, reunidos na terça-feira da semana passada, aprovaram a medida.

A carta é assinada por Dani Lins, Fabiana, Fernanda Garay, Gabi, Jaqueline, Natália, Sheilla, Tandara e Thaisa, as nove jogadores que valem sete pontos no ranking. Pelo que foi acordado entre os clubes, não haverá mais, na próxima temporada, uma cota máxima de pontos por equipe, apenas essa restrição de que cada time não tenha mais que duas estrangeiras, nem duas atletas desse grupo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Elas se dizem prejudicadas pelo ranking, que, no entender delas, é uma "anomalia que só
existe no Brasil, sob o pretexto de se criar equilíbrio na competição". "O problema do voleibol brasileiro é estrutural e não adianta tentar corrigi-lo com um ranking que cria um equilíbrio artificial e teórico", alegam.

Leia mais:

Imagem de destaque
Invicto

Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes

Imagem de destaque
Alvo Run 2024

Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Rainha

Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete


As jogadoras da seleção argumentam que o ranking cria problemas às melhor atletas do País. "Apenas nós estaremos sujeitas às restrições. Nós não poderemos ser contratadas livremente pelas equipes, pois cada time poderá ter apenas duas das nove, ao contrário das demais atletas que serão livremente escolhidas, o que configura clara discriminação e desrespeito".

Publicidade


No entender dessas nove atletas, elas são punidas por se destacarem. "Queremos ser tratadas de forma igual, sob pena de nos socorrermos ao Poder Judiciário, tendo em vista a clara e manifesta afronta a princípios constitucionais".


Elas ainda reclamam que a opinião delas "nunca foi ouvida, sequer levada em consideração nas decisões que envolvem o ranking". Elas mesmo ressaltam, entretanto, que a comissão de atletas (presidida por Murilo, marido de Jaqueline) tem direito a voto. "Se há cerca de 10 clubes votantes, as atletas nunca terão chance contra os demais", pontuam.


Por fim, elas argumentam que a seleção da primeira fase da Superliga, divulgada pela CBV, tem três estrangeiras, livres para jogarem por qualquer clube, e apenas uma das atletas de nove pontos. "Isto mostra que o sistema do ranking não tem critérios claros e não cumpre sua suposta função".

No documento que oficializa o novo modelo do ranking, a CBV diz que a pontuação foi dada pelos 10 clubes mais bem colocados na fase de classificação da Superliga "por gabarito técnicos, sua carreira e desempenho nas últimas temporadas". As atletas, entretanto, cobram apenas a CBV, não os clubes. No fim da carta, elas cobram um posicionamento da confederação em cinco dias corridos, prazo que vence nesta terça-feira. A CBV ainda não se pronunciou oficialmente.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade