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Aos 31 anos...

Falavigna desiste de tentar Olimpíada e vira técnica da seleção de taekwondo

Agência Estado
12 ago 2015 às 16:31

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- Reprodução
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Campeã mundial em 2005 e medalhista olímpica em Pequim, em 2008, Natália Falavigna agora faz parte da comissão técnica da seleção brasileira de taekwondo. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, pela CBTKD, em movimento de aproximação com os atletas depois da estória de que Anderson Silva poderia disputar a Olimpíada pelo Brasil.

Afinal, Natália fazia parte de um grupo de atletas veteranos que demonstravam ressalvas contra o presidente da CBTKD, Carlos Fernandes. O dirigente fez questão de assumir como pessoal a decisão de contratar não apenas a campeã mundial, mas também o técnico Carlos Negrão, apontado por muitos como o melhor da história do país e que estava fora da seleção desde 2008.

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"Ao voltar do Pan, Carlos Fernandes, prometeu fazer mudanças para a conquista de medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016. O dirigente começou a cumprir a promessa com as duas contratações. Elas estão entre outras medidas e mais contratações que serão anunciadas pelo dirigente nas próximas semanas", diz o texto publicado no site da CBTKD.

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Quando o presidente da CBTKD abriu a possibilidade de contar com Anderson Silva na Olimpíada para ganhar divulgação para a modalidade, o dirigente foi bastante criticado. Agora, o discurso mudou radicalmente.

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"Pretendo que os resultados destes Jogos Olímpicos ajudem a divulgar e dar mais visibilidade ao nosso esporte. Espero que um bom resultado aumente o número de praticantes, facilite a captação de recursos e traga desenvolvimento em todos os níveis, da iniciação ao alto rendimento", diz Negrão ao site da CBTKD.


Já Natália Falavigna, de 31 anos, chega à comissão técnica sem uma função clara, pelo que explicou a CBTKD. Ela estava fora da seleção desde os Jogos Olímpicos de Londres e, alegando lesões, nunca mais conseguiu se colocar entre as melhores do País. A veterana, de 31 anos, diz que desistiu de ir à Olimpíada do Rio, mas que ainda não parou.

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"Momentaneamente eu não irei para os Jogos Olímpicos como atleta. Como havia me lesionado bastante acabei por não avançar no ranking e não ter tanto ritmo. Neste momento minha prioridade será ajudar a estruturar minha modalidade, mas não significa que me aposentei. Ainda estou ativa até porque não quero fazer nada de maneira brusca."


O Brasil tem quatro vagas na Olimpíada por convite no taekwondo e só poderá alcançar novas credenciais com atletas que fecharem o ranking olímpico entre os seis primeiros de suas respectivas categorias. Só Iris Tang tem condições de cumprir essa meta num momento de crise da modalidade, que só ganhou duas medalhas, ambas de bronze, no Pan.

"Em 2012 não fomos bem e tivemos um retrocesso, então acredito que o nosso primeiro objetivo é retomar a linha evolutiva que foi interrompida entre 2012, e podemos fazer isto. Como já temos 4 vagas asseguradas, pelo regulamento, temos a obrigação de no mínimo conseguir duas medalhas de bronze e se tudo correr bem, fazer melhor que isto", aposta Negrão.


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