Com a proximidade da Olimpíada de 2016, o Flamengo está projetando uma grande reformulação nos esportes olímpicos do clube em 2015. Para conseguir recursos, o clube resolveu abrir novamente o projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, com a meta de arrecadar no mínimo R$ 2 milhões em doações de torcedores. O programa foi lançado nesta terça-feira e vai até o dia 26 de novembro por meio do site do site oficial.
A campanha pede para que cada torcedor interessado em contribuir transfira parte do imposto de renda direto para os esportes olímpicos do clube sem prejuízos para o doador, conforme previsto na lei de incentivo ao esporte. Pessoas jurídicas e físicas podem contribuir. O programa foi realizado pela primeira vez em 2013, rendendo R$ 1.182.804,40, por 822 doadores.
A expectativa é que o número de adesões aumente em 2014. "Não estamos satisfeitos, queremos muito mais. Não dá para entender como o torcedor pode preferir pagar direto para a Receita Federal, `o Leão', e não para o `Urubu', que é bem mais manso", brincou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira, durante a apresentação do projeto.
Leia mais:
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
Moringão recebe Festival de Ginástica Rítmica de Londrina pela primeira vez
Para equilibrar as contas, o início da administração de Bandeira, no ano de 2013, ficou marcado por cortes drásticos nos esportes olímpicos. Atletas como César Cielo, campeão olímpico na natação, entre outros, foram desligados do clube porque seus esportes não conseguiam arrecadar renda suficiente para se manter, dependendo do montante obtido pelo futebol.
De acordo com o vice-presidente de esportes olímpicos, Alexandre Póvoa, a situação de sua pasta melhorou e, com isso, tem conseguido retomar as perdas iniciais. Entre elas, está o retorno da ginasta Jade Barbosa, um dos destaques da seleção brasileira, e que deve estar na Olimpíada do Rio.
"Nosso primeiro ano foi difícil, fomos obrigados a dispensar atletas de ponta, mas preferimos encarar de frente nosso problema, dando um passo atrás para dar dois à frente, o que acontece agora com o Anjo da Guarda e todos os outros recursos que conseguimos em busca de sustento próprio", explicou o dirigente.