A Nike, que ajudou a converter a fundação Livestrong, de Lance Armstrong, em uma marca mundial e popularizou as suas pulseiras amarelas, encerrou o seu vínculo com a organização em outra sequela do escândalo de doping do ex-ciclista. A decisão do gigante esportivo põe fim a uma relação de nove anos que ajudou a fundação a arrecadar mais de US$ 100 milhões para gerar consciência sobre o câncer, e converteu suas pulseiras amarelas em uma moda.
Porém, a relação foi afetada quando surgiram evidências de que Armstrong e outros membros da equipe U.S. Postal Service participaram em um elaborado programa de doping para ganhar a Volta da França.
A Nike rescindiu seu contrato de patrocínio pessoal a Armstrong em outubro, depois que a Agência Antidoping dos Estados Unidos publicou um detalhado relatório sobre o esquema do ex-ciclista e seus companheiros. Após anos de negativas, ele admitiu que utilizou substâncias proibidas nas sete vezes em venceu a Volta da França.
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Dirigentes da Livestrong disseram, após o rompimento, que a fundação é sólida e se comprometeram a continuar ajudando os pacientes de câncer. Armstrong, que criou a organização em 1997 como Fundação Lance Armstrong, deixou a diretoria em outubro. Depois, o nome da fundação foi alterado para Livestrong.
Eles também expressaram seu "profundo agradecimento" a Nike. "Juntos, criamos novas e revolucionárias formas de pensar como as organizações sem fins lucrativos custeiam suas missões, e estamos orgulhosos por isso", afirmou a fundação.