"Foi uma experiência de vida. Voltei totalmente deferente de lá". Assim a técnica de GR da Unopar, Dayane Camillo, define a sua participação na Jornada Haitiana do Esporte pela Paz, realizada entre os dias 18 e 23 de janeiro, na capital Porto Príncipe.
A missão foi organizada pela ONU, Exército Brasileiro, Prefeitura de Manaus e ONG Viva Rio. O objetivo foi dar um pouco de alegria e esperança à população do Haiti, ainda sob o drama do terremoto de outubro do ano passado que deixou mais de 100 mil mortos, incluindo a médica sanitarista Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança.
Recém chegada do Haiti, Dayane conta que foi a única mulher na comitiva, integrada também pelos atletas Nalbert (vôlei) Claudinei Quirino e Sandro Viana (atletismo), Luiz Lima (maratona aquática), José Aldo (lutador de vale-tudo), Nilo Arêas (maratona) e Antônio Pizzonia (stock car). "Fui porque era uma missão de paz, para ajudar as pessoas, passar alegria. Aceitei o convite sem nem pensar. Fui de corpo, alma e coração aberto", conta Dayane.
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Na missão, os atletas participaram de palestras e disputaram uma corrida de 6 quilômetros pelas ruas da cidade. Foi promovida também a Clínica do Esporte, com a participação da população local em oficinas de futebol, capoeira, ginástica rítmica e basquete. Os trabalhos foram finalizados com a distribuição de cestas básicas aos participantes. "A realidade deles é muito difícil. Muitos se alimentam a cada 48 horas, por isso tudo que os envolve precisa ter comida", relata Dayane.
Uma equipe de jornalismo da Rede Globo, comandada pelo repórter Regis Rösing, acompanhou os atletas na missão. A reportagem deve ir ao nas próximas edições do Esporte Espetacular.