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Atletas e credenciados

Governo planeja vacinação para Olimpíada com ajuda do COI

Carlos Petrocilo - Folhapress
28 abr 2021 às 09:24
- Tânia Rego - Agência Brasil
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O COB (Comitê Olímpico do Brasil) negocia com o governo federal como deverá funcionar a vacinação contra Covid-19 para atletas, demais membros da delegação e jornalistas credenciados para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio. O início da Olimpíada do Japão está marcado para 23 de julho.


A entrada da delegação brasileira na lista de grupos prioritários foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo na sexta-feira (23).

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Em reunião nesta terça-feira (27) entre membros do COB e dos ministérios da Saúde e da Defesa ficou acordado que cerca de 1.400 possíveis participantes do megaevento deverão fazer parte do PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19).

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As doses virão do laboratório Sinovac e serão fornecidas ao governo federal pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), que receberá doações do Comitê Olímpico da China. O país asiático se prepara para sediar os Jogos de Inverno, em fevereiro de 2022, e havia anunciado em março que se dispunha a auxiliar na imunização dos participantes tanto de Tóquio quanto de Pequim.

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Como contrapartida ao SUS, para cada integrante do grupo que vai aos Jogos, dois outros brasileiros na fila também serão imunizados, totalizando 5.600 doses extras doadas para 2.800 pessoas.


O acordo ainda deverá ser oficializado em nota técnica pelo governo federal. Procurados, nem o COB nem os ministérios se pronunciaram sobre a reunião desta terça até a publicação deste texto.

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Uma legislação já em vigor permite que as empresas privadas adquiram vacinas, mas precisam doar integralmente ao SUS enquanto os grupos prioritários não forem imunizados. Após esse período, poderão adquirir e usar 50% do montante, doando o restante.


"O COB é uma pessoa jurídica e de direito privado e, para ser incluído no plano de imunização como grupo prioritário, deverá ser feito através de uma nota técnica. Uma solução questionável do ponto de vista sanitário e epidemiológico, porque deixa uma sensação de que quem tem mais lobby pode conseguir vacina", diz o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado.

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Na sexta, Ricardo Leyser Gonçalves, ministro do Esporte no governo Dilma Rousseff (PT) e atual membro do conselho de administração do COB, afirmou que a vacina aos atletas é questão de justiça. "Vão representar o país e estão expostos ao coronavírus, inclusive agora viajando para seletivas. É um público mais sujeito a se contaminar em relação à média da população."


Ainda não há informação exata sobre as datas de início da vacinação. A expectativa é que a aplicação comece no máximo na segunda quinzena de maio.

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O COB contabiliza pouco mais de 200 vagas confirmadas nos Jogos Olímpicos até agora (com a expectativa de chegar a um número entre 270 e 300). Em alguns casos, especialmente nos esportes coletivos, não é possível saber quem ocupará essas vagas com antecedência, e por isso o número de possíveis imunizados se baseia em uma lista mais abrangente definidas pelas confederações.


O comitê também se compromete com a imunização dos atletas brasileiros que residem no exterior. Alguns já tomaram vacinas fora do país, por exemplo a atacante Marta, que joga nos EUA.


No mês passado, as Forças Armadas tinham incluído os atletas militares entre as prioridades.

Os organizadores de Tóquio-2020 já disseram que não será obrigatório estar vacinado para participar dos Jogos, mas incentivam e ajudarão para que o maior número de pessoas esteja, diminuindo assim os riscos de surtos durante a sua realização. São esperados cerca de 11 mil atletas no megaevento.


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