Lewis Hamilton dominou os primeiros treinos livres do GP da China, nesta sexta-feira, mas minimizou o peso de ter liderado os dois trabalhos iniciais de pista em Xangai e ressaltou que a Ferrari voltou a andar muito próxima da Mercedes. A equipe italiana teve Kimi Raikkonen na segunda e Sebastian Vettel na quarta posições da sessão derradeira do dia, e o piloto inglês aposta que o cenário de forças aponta para uma corrida disputada neste domingo.
"Vou ter de analisar os dados (dos primeiros treinos) para ver onde estamos em relação aos outros. Foi bem próximo entre nós e a Ferrari, e Nico (Rosberg) também está perto", disse Hamilton, para em seguida concluir: "Então, nós definitivamente teremos uma corrida".
O discurso cauteloso de Hamilton não é para menos, pois o alemão Sebastian Vettel venceu o GP da Malásia, prova passada do calendário da F1, depois de o inglês também ter enfrentado problemas nos treinos de preparação para aquela corrida. O atual campeão mundial, porém, destacou também que a equipe alemã conseguiu fazer um "trabalho incrível" para melhorar o seu monoposto em relação à prova em Kuala Lumpur. "O acerto do carro ficou melhor do que o da última corrida e eu estava me sentindo muito bem", ressaltou.
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Rosberg, por sua vez, fechou o dia apenas na quinta posição e foi superado também pelo australiano Daniel Ricciardo, terceiro colocado com a Red Bull. Após os primeiros treinos livres, entretanto, ele exibiu otimismo em relação à sessão classificatória para o grid de largada, que será na madrugada deste sábado, às 4 horas (de Brasília).
"Temos um carro incrível e parece que estamos muito rápidos para uma volta", ressaltou o alemão, admitindo ao mesmo tempo que a "Ferrari parece muito forte novamente". "Talvez eles consigam nos superar (no treino de classificação). Mas acho que seremos rápidos", completou.