O inglês Lewis Hamilton teve um fim de semana inesquecível. Pole position do GP de Cingapura, a 14ª etapa da temporada 2014 da Fórmula 1, realizada no circuito de rua de Marina Bay, o piloto da Mercedes triunfou na prova deste domingo e ainda assumiu a liderança do campeonato, se aproveitando do abandono do alemão Nico Rosberg, seu companheiro de equipe e principal concorrente na luta pelo título do campeonato.
Esta foi a sétima vitória do inglês na atual temporada, sendo a segunda consecutiva. Com esse resultado, Hamilton chegou aos 241 pontos, com três de vantagem para Rosberg, o que indica uma disputa ainda mais acirrada entre os dois pilotos da Mercedes na luta pelo título do Mundial de Pilotos nas últimas cinco provas desta temporada.
Pole position, Hamilton liderou praticamente toda a corrida neste domingo e não chegou a ter a sua vitória ameaçada, mesmo que a entrada do safety car o tenha obrigado a forçar o ritmo nas voltas que antecederam o seu último pit stop para não correr o risco de perder posições.
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O alemão Sebastian Vettel terminou a prova na segunda colocação e o australiano Daniel Ricciardo, seu companheiro de equipe na Red Bull, completou o pódio, em terceiro lugar. Já o brasileiro Felipe Massa, da Williams, ficou na quinta colocação em Cingapura.
Com os pilotos da Mercedes disparados nas duas primeiras posições do campeonato, Ricciardo é o terceiro, agora com 181 pontos, enquanto Massa ocupa a nona colocação com 65 pontos. Já o Mundial de Construtores tem a Mercedes na ponta, com 479 pontos. A Red Bull é a segunda colocada, com 305 pontos, e a Williams sustentou a terceira posição, com 187.
A CORRIDA - Para quem luta pelo título do campeonato com o companheiro de equipe, o início do GP de Cingapura não poderia ter sido melhor para Hamilton. Afinal, Rosberg, que havia conquistado a segunda posição no grid no treino de sábado, precisou largar dos boxes em razão de problemas eletrônicos no seu carro, que ficou parado na saída para a volta de apresentação.
Assim, Hamilton, o pole position, não teve dificuldades para sustentar a liderança na largada, que teve algumas trocas de posições. Alonso, por exemplo, chegou a saltar para o segundo lugar, mas precisou devolver uma posição a Vettel por passar reto na primeira curva.
Eles eram seguidos por Ricciardo, Raikkonen e Massa, o sexto colocado, que perdeu uma posição. Enquanto isso, Rosberg, mesmo com problemas no seu carro, tentava recuperar terreno após largar dos boxes, só o que seu ritmo estava bem abaixo do potencial da Mercedes, que vem sendo soberana desde o início do campeonato.
Após a primeira rodada de pit stops, Hamilton já apresentava vantagem confortável para Vettel, que era seguido por Alonso, Ricciardo e Massa, que foi um dos primeiros pilotos a ir aos boxes e assim conseguiu recuperar a posição que havia perdido para Raikkonen no início da prova.
Rosberg também foi aos boxes, mas para abandonar o GP de Cingapura, em uma saída precoce que, ao término da corrida, acabou lhe custando a liderança do campeonato para Hamilton.
Sem muitas disputas de posições, a estratégia de pit stops começou a ser decisiva para a definição da prova. Assim, como Button optou inicialmente por parar uma vez a menos que os demais oponentes, ele conseguiu ganhar algumas posições, incluindo a de Massa, atingindo o quinto lugar atrás de Hamilton, Alonso, Vettel e Ricciardo.
Até que um toque de Adrian Sutil em Sergio Perez provocou a entrada do safety car na pista na 32ª volta por causa dos detritos que ficaram no traçado, alterando algumas táticas. Então, enquanto Hamilton, Vettel, Ricciardo e Massa preferiram seguir na pista, Alonso, Button e Raikkonen seguiram para os boxes.
E na retomada da prova, Hamilton se manteve na liderança, abrindo boa vantagem para Vettel, seguido por Ricciardo, Alonso e Massa. O problema era que o inglês precisava realizar mais um pit stop. Assim, ele forçou ainda mais o seu ritmo, como se estivesse em um treino de classificação, mesmo com os pneus desgastados.
Mas Hamilton conseguiu voltar dos boxes na segunda colocação, atrás apenas de Vettel, a oito voltas do final da prova. E depois de dois giros, assumiu a liderança ao ultrapassar o alemão para assegurar a sua vitória no GP de Cingapura, em uma prova que terminou no limite das duas horas.
Vettel, então, sustentou, o segundo lugar e foi ao pódio acompanhado de Ricciardo, o seu companheiro de equipe e terceiro colocado na prova. Alonso ficou em quarto lugar e Massa, sem conseguir acompanhar o ritmo dos ponteiros nas voltas finais, foi o quinto.
O francês Jéan-Eric Vergne, da Toro Rosso, foi o sexto colocado, à frente do mexicano Sergio Perez, da McLaren, do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, do alemão Nico Hulkenberg, da Force India, e do dinamarquês Kevin Magnusssen, da McLaren, que completaram, em ordem, a lista dos dez primeiros colocados do GP de Cingapura.
Agora com Hamilton na liderança e com uma vantagem mínima para Rosberg, de apenas três pontos, a Fórmula 1 segue para a disputa da 15ª etapa desta temporada. No dia 5 de outubro, será realizado o GP do Japão, no circuito do Suzuka.
Confira o resultado final do GP de Cingapura:
1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 60 voltas em 2h00min04s795
2) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 13s5
3) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a14s2
4) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 15s3
5) Felipe Massa (BRA/Williams) - a 42s1
6) Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 56s8
7) Sergio Pérez (MEX/Force India) - a 59s0
8) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 1min00s6
9) Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 1min01s6
10) Kevin Magnussen (DIN/McLaren) - a 1min02s2
11) Valteri Bottas (FIN/Williams) - a 1min05s0
12) Pastor Maldonado (VEN/Lotus) - a 1min06s9
13) Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 1min08s0
14) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - a 1min12s0
15) Marcus Ericsson (SUE/Caterham) - a1min34s1
16) Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 1min34s5
17) Max Chilton (ING/Marussia) - a 1 volta
Não completaram:
Jenson Button (ING/McLaren)
Adrian Sutil (ALE/Force India)
Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber)