O ciclo de Iziane na seleção brasileira feminina de basquete parece mesmo ter chegado ao fim. Convocada para a disputa da Copa América, marcada para setembro, em Cuiabá, a jogadora avisou no último domingo, em entrevista à TV Record, que não aceita mais trabalhar com o técnico Paulo Bassul, com quem brigou no ano passado. Diante disso, a direção da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) desistiu de lutar pela sua volta ao grupo.
"Estamos esperando um documento oficial confirmando o pedido de dispensa dela. E acabou o assunto", avisou nesta segunda-feira a ex-jogadora Hortência, que assumiu recentemente o posto de diretora do departamento feminino da CBB e foi a maior defensora da volta de Iziane para a seleção. "Ela foi convocada e pediu dispensa. Não tem nada mais do que isso. Ela é passado."
Quando assumiu o cargo, em maio, Hortência perguntou a Paulo Bassul se havia problema em tentar convencer Iziane a voltar para a seleção - ela não era convocada desde o Pré-Olímpico de Madri, no ano passado, quando aconteceu a briga. Resignado, o treinador aceitou o pedido da nova diretora da CBB e convocou a jogadora, que atua no Atlanta Dream, da WNBA, a liga norte-americana de basquete.
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Paulo Bassul e Iziane brigaram em quadra, durante jogo contra a Bielo-Rússia no Pré-Olímpico. A jogadora não gostou de ser colocada no banco de reservas e se recusou a voltar à quadra quando solicitada pelo técnico. Os dois, então, trocaram críticas publicamente, jurando que não trabalhariam mais juntos.
Com a chegada de Hortência na CBB, Paulo Bassul voltou atrás e resolveu dar uma nova chance para Iziane, considerada a principal jogadora do basquete feminino brasileiro na atualidade. Mas ela manteve sua postura, recusando-se a trabalhar com o treinador e praticamente dando adeus definitivo para a seleção.