O retorno do norte-americano Jon Jones ao MMA após mais de um ano de afastamento começou a render polêmica logo após o fim da luta contra Ovince St. Preux. Depois da vitória por pontos sobre o compatriota (em decisão unânime dos juízes), Jones mostrou o dedo do meio para o rival Daniel Cormier na saída do octógono.
Afastado por mais de um ano do UFC por enfrentar problemas na Justiça e ser detido duas vezes pela polícia, "Bones" ficou com o cinturão interino dos meio-pesados ao derrotar St. Preux, em combate que decepcionou quem esperava um show da estrela. Um confronto contra Cormier, que detém o cinturão linear da categoria, tem chance de ocorrer no histórico UFC 200, que será disputado em julho, em Las Vegas.
Jones garante não ter se arrependido do gesto dirigido ao rival. "Mandei o dedo para Daniel ao sair do octógono, me senti ótimo! Isso cria burburinho, deixa as pessoas prontas para a luta", afirmou. "Eu e Daniel não gostamos um do outro, mantivemos um ao outro na nossa vista, tivemos um pequeno desvio no caminho, mas ainda vamos nos enfrentar. Não teve muita emoção envolvida, foi só para fazer as pessoas comentarem e esperarem de novo a luta."
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Cormier, que trabalhou como comentarista durante a transmissão, respondeu enquanto ainda participava da transmissão. "Estou fazendo o meu trabalho, sendo profissional. Aí está! Que grosseria, Jon! Que grosseira! Por que tem que ser tão mau?".
O lutador ainda se colocou à disposição para um duelo contra Jon Jones no UFC 200, caso seja liberado pelos médicos. Os dois se enfrentariam neste sábado, em Las Vegas, mas Cormier se contundiu, tendo que mudar os planos de Dana White, o "chefão" do UFC. A última luta de Jones havia sido exatamente contra "DC", em janeiro do ano passado, quando "Bones" venceu por decisão unânime dos juízes.