Dois arquirrivais dentro do Ultimate Fight Championship (UFC), os norte-americanos Daniel Cormier e Jon Jones se enfrentaram na madrugada de domingo (no horário de Brasília), pelo título dos meio-pesados da organização. O combate franco e aberto foi definido apenas no terceiro round por um chute de Jon Jones, que levou ao nocaute de Cormier e retomou o cinturão.
A luta, válida pelo UFC 214 e realizada no Honda Center, em Anaheim, no estado norte-americano da Califórnia, era uma revanche de um confronto já marcado como uma das grandes rivalidades do UFC.
O primeiro round se mostrou morno, com Cormier acertando poucos golpes em Jones. No segundo assalto, também equilibrado, se destacou por clinches e uma boa luta de pé de ambos os lados.
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E, após predominar durante todo o terceiro round, Jones finalizou uma luta com um forte chute, que jogou o adversário no chão. Com a série de socos que se seguiu, o árbitro John McCarthy encerrou o combate, dando a vitória a Jon Jones por nocaute.
No fim, um ato de falta de esportividade quase manchou a celebração: após o nocaute, Daniel Cormier tentou deixar o octógono antes do anúncio dos árbitros. Como não foi permitido, o lutador (que amarga sua segunda derrota para Jon Jones) deu um tapa na mão do árbitro principal, se recusando a ficar no centro do octógono.
BRASILEIROS - Sob forte vaia, o norte-americano Tyron Woodley superou o brasileiro Demian Maia por decisão unânime dos juízes (50-45, 49-46 e 49-46) e se manteve como campeão do peso-meio-médio do UFC.
Já Cris Cyborg faturou o sonhado cinturão do peso-pena ao superar a americana Tonya Evinger por nocaute técnico no terceiro round. Com o resultado, a brasileira segue invicta desde sua estreia no UFC, em 2005.