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Judô brasileiro quer colocar 20 atletas no pódio do Pan-Americano

Agência Estado
24 abr 2014 às 13:13

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O período de classificação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 começa apenas em maio e nem por isso é menor a pressão por resultados para os brasileiros no Campeonato Pan-Americano de Judô, que começa nesta sexta e vai até domingo em Guayaquil (Equador). O discurso da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) é de que a expectativa é de uma medalha por atleta. E são 20 inscritos pelo País.

"Nós esperamos e sabemos que todos os atletas podem chegar ao pódio. Esta competição é muito importante porque no ranking mundial são considerados os cinco melhores resultados mais o campeonato continental. Quem está aqui, tem a chance de somar mais pontos para o ranking", disse Ney Wilson, gestor de alto rendimento da CBJ.

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O Brasil participa praticamente com equipe completa. Dos melhores do País ficam de fora apenas Mayra Aguiar (até 78kg) e Leandro Guilheiro (até 81kg), que estão machucados. De resto, estão no Equador o melhor de cada categoria no ranking mundial, além de seis atletas levados pela CBJ dentro da cota nacional: Luiz Revite (até 66kg), Rafael Buzacarini (até 100kg), David Moura (+100kg), Jéssica Pereira (até 52kg), Ketleyn Quadros (até 57kg) e Rochele Nunes (+78kg).

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De forma geral, os escolhidos para as seis vagas extras são, dentre os segundos melhores brasileiros de suas categorias, os que têm melhor ranking. A exceção é Jéssica Pereira, novata na seleção e maior esperança do judô feminino, única a subir ao pódio no último Mundial de base.


Pelo sistema de ranking mundial, cada atleta considera os cinco melhores resultados no Circuito, mais a pontuação do continental (2013 ou 2014) ou do Masters. Assim, a pontuação obtida ganha um peso extra. "Mesmo não sendo uma competição que vá somar pontos para 2016 é muito importante irmos bem para subirmos no ranking e pegarmos posições melhores nas chaves dos próximos torneios", disse Luciano Correa.

Pelo ranking mundial, o Brasil é favorito em nova categorias. Em outras cinco, tem atletas que chegam na condição de segundos favoritos. Só Maria Portela (até 70kg) e Samanta Soares (até 78kg) chegam como azarãs por uma final. No ano passado os brasileiros somaram 16 medalhas.


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