Um verdadeiro recomeço. É dessa maneira que pode ser encarado o acerto entre Felipe Massa e a Williams para os próximos anos na Fórmula 1. Afinal, após temporadas sem sucesso na categoria, as partes se juntam para recuperarem as glórias do passado. Experiência não falta, assim como a esperança por dias melhores.
Segunda escuderia mais vitoriosa da F-1, com nove títulos (a Ferrari tem 16), a Williams aposta no brasileiro como seu líder dentro da pista nos próximos anos. Afinal, entre os corredores do atual grid, ele é um dos mais experientes. Já são 11 temporadas. Ele só fica atrás de Mark Webber, que vai deixar a categoria, Fernando Alonso, garantido na Ferrari, e Jenson Button, que segue na McLaren.
– Espero que minha experiência possa ajudar a equipe a deixar para trás um período difícil. Estou muito motivado – afirmou Massa.
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Piloto e equipe passam por momentos parecidos. Quase campeão em 2008, o brasileiro tenta renascer após o acidente sofrido em 2009. A última vitória foi há cinco anos, no GP do Brasil, justamente quando ficou perto do título. Desde então, seu desempenho caiu muito apesar da continuidade na Ferrari.
O jejum da escuderia inglesa é menor – venceu uma prova ano passado, com Pastor Maldonado, na Espanha. No entanto, desde as conquistas de construtores e de pilotos em 1997, o time está em queda livre. Em 2002 e 2003, dois vice-campeonatos entre as equipes serviram como prêmio de consolação (veja mais no gráfico ao lado). A chegada de Pat Symonds como novo diretor técnico, em agosto deste ano, também é uma aposta para o renascimento da equipe.
Com as mudanças no regulamento técnico para as próximas temporadas, o clima é de incerteza na Fórmula 1. A expectativa é que possa haver uma mudança nas principais forças. E que a experiência de pilotos e escuderias fará muita diferença. É nisso que Felipe Massa e a Williams apostam.