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Aos 36 anos

Maurren Maggi luta para conseguir prolongar a carreira

Agência Estado
19 mai 2013 às 17:47

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Maurren Maggi já conquistou o ouro olímpico do salto em distância com 7,04 metros em 2008. Seu recorde sul-americano é 7,26 metros. Mas neste domingo, durante do GP de São Paulo de Atletismo, seu treinador Nélio Moura brigava por míseros centímetros com o juiz da competição. "Tem um livrinho de regras aí? Você precisa dar uma olhada", gritava ela. Mesmo que o salto pelo qual brigava fosse validado, Maurren não registraria sequer 6,50 metros. Mas isso não importa para Nélio. Ele diz que o atletismo brasileiro precisa evoluir fora da pista. "Não esperava que erros assim fossem cometidos aqui", desabafou. "Maurren já teve o segundo semestre do ano passado todo prejudicado por lesão que teve por saltar em areia dura, no Rio. E agora mais essa."

O juiz alegou que Maurren havia queimado o quarto salto, mas não havia marca de seu pé na tábua. A atleta protestou e o juiz concordou, a muito custo, que ela saltasse novamente. Mas ele determinou que o novo salto fosse dado logo em seguida. Sem tempo para descansar entre um e outro, Maurren novamente foi mal: queimou e o juiz, irritado, levantou a bandeira vermelha imediatamente.

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Nesta segunda-feira, Maurren terá outro embate, desta vez por um patrocínio. Ela visitará Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, clube que já a patrocinou, mas não renovou contrato. "Acho que vou renovar. O Juvenal é um fofo, ele não vai me desamparar", disse a campeã olímpica.

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Aos 36 anos, Maurren precisa sinalizar que ainda tem lenha para queimar. Quer prolongar a carreira até os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, quando terá 40. "Quero ir até 2016, mas se não tiver estrutura eu paro antes. Sei que tenho capacidade e potencial, mas existe o preconceito. Quando eu tinha 32 anos já me questionavam por causa da minha idade. Numa competição na Colômbia, um repórter me perguntou como eu me sentia sendo a mais velha", lembrou.

Maurren diz que não está longe do índice para o Mundial de Atletismo de Moscou, que será em agosto. Ela tem até 13 de julho para saltar 6,65 metros. Neste domingo, parou nos 5,92 metros, o que lhe deu apenas o sexto lugar na competição em São Paulo, mas acredita que seu segundo salto, se não tivesse queimado, não ficaria longe do índice.


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