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Entrou para a história

Mesmo sem classificação, refugiada síria vira estrela no Rio

Agência Ansa
10 ago 2016 às 20:30

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- Reprodução
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Com apenas 18 anos, a nadadora síria Yusra Mardini é um dos grandes personagens da Rio 2016 que já entraram para a história dos Jogos Olímpicos.

Mesmo ficando longe se classificar na prova de 100 metros borboleta, ficando com um tempo de 1:09,21 no último sábado (6), a atleta, que participa do evento esportivo com a delegação de refugiados, tem uma experiência com o esporte que os maiores recordistas provavelmente nunca terão.

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Yusra nada desde pequena. No entanto, seus anos de natação foram testados de uma maneira nem um pouco convencional quando no ano passado ela e sua irmã, Sarah, decidiram que era necessário deixar a Síria para fugir da guerra. Após sair do país e atravessar o Líbano e a Turquia por terra, as duas tentaram ir para a Grécia de bote.

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O problema é que, cerca de meia hora depois do embarque, o motor do pequeno barco, que tinha capacidade para seis pessoas, mas que contava com 20 naquele momento, parou de funcionar e a embarcação começou a dar sinais de que ia afundar.


Yusra, sua irmã e mais duas pessoas que estavam no bote, as únicas que sabiam nadar, então entraram na água gelada e puxaram o barco por três horas e meia até chegarem na costa grega, salvando assim todos os que estavam dentro.

As duas heroínas ainda passaram pela Macedônia, Sérvia, Hungria e Áustria para chegar na Alemanha, onde se estabeleceram e vivem atualmente.


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