O nadador dinamarquês Mads Glasner entrou com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS), instância máxima da justiça desportiva mundial, e conseguiu reverter nesta terça-feira a punição por doping que ele havia recebido da Federação Internacional de Natação (Fina). Assim, recuperou o título mundial dos 1.500 metros livre em piscina curta, conquistado em 2012, na Turquia.
No Mundial de Natação em piscina curta disputado em Istambul, há dois anos, Glasner ganhou a medalha de prata nos 400 metros livre. Dois dias depois, caiu novamente na piscina e foi ouro nos 1.500 metros livre. No exame antidoping da primeira prova, foi flagrado um estimulante proibido, levmetafetamina. Mas no teste da segunda disputa, nenhum sinal da substância foi detectado.
A Fina, então, anulou os dois resultados de Glasner e o suspendeu por três meses a partir de março do ano passado, quando saiu a punição. Em sua defesa, o nadador de 25 anos explicou que utilizou o inalador nasal Vick e que o remédio tem composições químicas diferentes nos Estados Unidos e na Dinamarca. Como ele consumiu o produto norte-americano durante o Mundial, acabou sendo enganado.
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No recurso, Glasner aceitou a punição imposta na prova dos 400 metros livre, quando o antidoping apontou a presença do estimulante, mas pediu a absolvição no caso da disputa dos 1.500 metros livre. A CAS aceitou os argumentos do nadador e determinou a devolução do título mundial. Assim, o italiano Gregorio Paltrinieri, que tinha herdado o ouro por decisão da Fina, volta a ser o medalhista de prata.