Com futuro indefinido na Fórmula 1, Felipe Nasr aposta nos pontos somados no GP do Brasil para conseguir renovar o contrato com a Sauber para a temporada 2017. O piloto brasileiro tem vínculo com a equipe suíça somente até o fim de dezembro e acabou de perder o patrocínio do Banco do Brasil, que lhe proporcionou a entrada na F1, em 2014.
No Autódromo de Interlagos, em São Paulo, Nasr superou a forte chuva e duas paralisações na corrida para chegar em 9º lugar, a melhor posição obtida pela Sauber na temporada. Com o resultado, somou os dois primeiros pontos da equipe no Mundial de Construtores, o que pode render US$ 40 milhões (cerca de R$ 135 milhões) em premiação ao time no fim do campeonato.
"Espero que isso ajude, com certeza, já que o que um piloto pode fazer para contribuir com sua equipe é somar pontos. E eu sei como esses pontos são valiosos. Todos sabemos como são importantes estes pontos no Mundial de Construtores para a reestruturação da equipe, então foi o melhor que eu podia oferecer a eles", declarou Nasr, nesta quinta-feira, às vésperas do GP de Abu Dabi.
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O brasileiro confirmou que segue negociando para seguir na F-1, mas evitou dizer que a Sauber é sua prioridade. Outra opção é a Manor, que também não confirmou seus pilotos para 2017. "As conversas estão acontecendo principalmente com Sauber. É a nossa prioridade? Como já disse, tenho uma ótima relação com o time. Foram dois grandes anos aqui", destacou.
Nasr tem apenas uma chance de seguir na Nasr, pois a equipe já garantiu a permanência do sueco Marcus Ericsson no time para 2017. O piloto mostrou maior regularidade ao longo da temporada, embora não tenha somado pontos, como fez o brasileiro. A Manor ainda tem as duas vagas abertas. São os dois únicos times ainda com vaga indefinida no grid.
No GP do Brasil, em São Paulo, a chefe de equipe da Sauber, Monisha Kaltenborn, afirmara que decidiria as vagas do time para 2017 até o final da atual temporada, que será encerrada com o GP de Abu Dabi, neste fim de semana.