Foi avaliada nesta quarta-feira, em jogo-teste no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo, a tecnologia polonesa que será utilizada pelos árbitros nas finais da Superliga de vôlei. O evento, que reuniu duas equipes convidadas das divisões de base do Sesi-SP e do Pinheiros (SP), teve a aprovação dos árbitros.
- Esse teste foi muito importante para uma adaptação melhor desta nova ferramenta, que será muito útil para todos nós. A partir disto, a arbitragem ficará ainda mais justa, já que a velocidade do jogo é muito grande e algumas bolas são realmente muito difíceis de apitar - contou Anderson Luiz Caçador, árbitro da final e um dos responsáveis pelo teste desta quarta-feira.
Com o objetivo de minimizar os erros, o novo sistema dará credibilidade ainda maior à arbitragem. As equipes poderão solicitar o desafio nas seguintes situações: para verificar se a bola caiu dentro ou fora, se houve invasão na quadra adversária ou de ataque, se houve toque do bloqueio na rede ou se ocorreu toque da bola ou do atleta na antena.
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- Certos ataques no voleibol são muito rápidos. É praticamente impossível para o árbitro ter uma posição com 100% de certeza. Com essa tecnologia, o resultado final da partida é mais justo - disse o superintendente técnico da CBV, Renato D´Ávila.
A final da Superliga Feminina será entre Unilever (RJ) e Sollys/Nestlé (SP). Já no masculino, o SadaCruzeiro (MG) aguarda pelo vencedor do duelo entre Vivo/Minas e RJX (RJ).