Dentre os diversos pontos dissonantes na preparação do Rio de Janeiro para os Jogos de 2016, um dos principais é o programa de despoluição da Baía de Guanabara, ou a falha dele. O problema chamou a atenção até do jornal americano "The New York Times", que afirma que o lugar é um dos piores que existem no Rio.
- Nico Delle Karth, um velejador austríaco que se prepara para os Jogos Olímpicos de 2016, afirmou que esse é o lugar mais sujo que ele já treinou. Lixo acumulado na superfície, tudo desde pneus de carros a colchões flutuando. A água com um cheiro tão ruim de esgoto que ele teve medo de colocar seus pés para empurrar o barco da costa - publica o jornal.
O jornal também faz um paralelo entre a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, mencionando que os problemas só acumulam. Além disso, o jornal publica que a Baía é um dos cartões postais que o Rio gostaria de mostrar nos Jogos, mas se tornou um ponto de reclamações e frustrações.
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- Bem vindo ao lixo que é o Rio - publica o jornal, ligando as aspas a um velejador alemão que treinou na Baía, além de publicar que Lars Grael já encontrou corpos humanos em quatro ocasiões no local.
- Pode ser bem nojento, com carcaças de animais em alguns lugares e a água marrom devido à contaminação por esgoto - diz Thomas Low-Beer, velejador brasileiro à publicação, dizendo que o mesmo até se chocou com um sofá durante treinamentos.
A publicação ainda comenta que as brigas políticas atrasam os financiamentos e "arrastam" a despoluição da Baía por décadas. Além, o NY Times menciona que a economia brasileira sofre uma desaceleração, ainda que os jogos estejam custando 10 vezes mais.
Resta saber quanto (e até quando) da Baía de Guanabara estará despoluida até os Jogos do Rio-2016. Mas, certamente, como a própria publicação aponta, esse seria um dos maiores legados dos Jogos para a cidade.