Faltando quatro corridas para o fim da temporada da Fórmula 1, pilotos e equipes finalizam as últimas negociações para definir o grid de 2019. Cerca de oito atletas brigam por praticamente duas vagas restantes no campeonato do próximo ano, na Williams e na Toro Rosso. A Force India ainda tem um lugar em aberto, mas é só questão de tempo para anunciar o canadense Lance Stroll, que defendeu a Williams neste ano.
O piloto de 19 anos, parceiro de Felipe Massa até 2017, vai deixar o time britânico para se juntar à Force India e formar dupla com o mexicano Sergio Pérez. Trata-se de movimento natural para o time após o pai de Lance, o bilionário Lawrence Stroll, se tornar um dos executivos do grupo que assumiu o controle da Force India, em agosto.
Com a futura saída de Lance, a Williams terá uma vaga em aberto. A outra já pertence ao jovem britânico George Russell, de 20 anos, por sua boa campanha na F-2 - é o atual líder. O lugar que sobrou é o mais cobiçado do grid no momento. São quatro candidatos na disputa: o russo Sergey Sirotkin, piloto da equipe neste ano, o veterano polonês Robert Kubica, atual reserva do time, o francês Esteban Ocon e o russo Artem Markelov.
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
Ocon tem a vantagem de ter sido o grande destaque entre os mais jovens na temporada da F-1, pela Force India neste ano. E conta com o poder do seu agente pessoal, Toto Wolff, chefe da Mercedes. Por fornecer os motores à Williams, Wolff poderia incluir a contratação de Ocon nos acordos com a equipe. Já Artem Markelov é o quinto colocado da F-2.
Outra equipe com assento vago é a Toro Rosso, que surpreendeu ao promover o retorno de Daniil Kvyat. O russo terá uma rara segunda chance na categoria. E vai substituir o francês Pierre Gasly, reforço da Red Bull para 2019, no lugar do australiano Daniel Ricciardo. Este, por sua vez, vai defender as cores da Renault.
Já a outra vaga da Toro Rosso é um mistério. O neozelandês Brendon Hartley, atual detentor do assento, tem chances remotas de seguir na equipe. Afinal, já enfrentou rumores sobre uma saída precoce da equipe ainda na metade do campeonato, em razão dos fracos resultados.
São poucos os candidatos conhecidos até agora a ficar com esta vaga. Os rumores apontam para pilotos que já decidiram correr pela Fórmula E na próxima temporada: o tailandês Alexander Albon e o suíço Sebastien Buemi. Trata-se, portanto, da equipe com maior chance de surpreender na definição final da "dança das cadeiras" da F-1.
Entre as equipes maiores, poucas alterações. A Mercedes vai manter Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, enquanto a Red Bull terá Max Verstappen ao lado de Gasly. A Ferrari é o time grande com a maior mudança. Trocou a experiência de Kimi Raikkonen, piloto da Sauber em 2019, pela juventude do monegasco Charles Leclerc, uma das maiores apostas da equipe italiana nos últimos anos.