Os aficcionados em Fórmula 1 sabem da dificuldade dos pilotos lidarem com os diversos botões dos volantes de seus carros. Sonho de consumo, a peça pode custar até R$ 300 mil, mas os apaixonados pela velocidade poderão ter uma réplica por valor bem menor. E é de Londrina que saem umas das reproduções mais fiéis do mercado, graças ao talento do artista Roberto Araújo.
A paixão dele pelos volantes começou em março de 2003, quando viu Rubens Barrichello com a peça do modelo F2003GA. "Vi o Rubens com o volante da Ferrari em uma revista e resolvi fazer igual para eu ter guardado. Porém, na época os volantes da categoria eram um segredo de Estado e dificilmente se achava fotos, o que dificultou bastante o projeto", revelou.
A partir daí, Araújo começou a desenvolver três modelos da escuderia Ferrari – (2002 – F2002), (2006 – 248F1) e o (2008 – F2008); e um da McLaren (2004 – MP4-19/MP4-19B). "Eu faço mais modelos da Ferrari pelo fato do modelo ser um dos que mais chamam a atenção da Fórmula 1. Outras peças como o da Red Bull, Mercedes e, a própria McLaren, são lindas, mas nada se compara ao do time italiano", afirmou.
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Dois de seus modelos da Ferrari – 2006 e 2008 – foram autografados pelo piloto brasileiro Felipe Massa em um evento em São Paulo, no dia 23 de junho de 2009. "O Massa adorou as peças e deu até dicas para que eu ajustasse os modelos e ficassem iguais aos reais", disse. "Dias depois do encontro, o Massa sofreu o acidente na Hungria e fiquei muito abalado, pois ele é muito simpático e um piloto extraordinário", relembrou.
A meta do artista é desenvolver a réplica de 2011 da Ferrari. "Pretendo começar a produção em dezembro e me dedicar, pois a peça é muito complicada e com diversos detalhes dificílimos para a construção", argumentou.
RARIDADE – Em 2004, para relembrar os 10 anos da morte do Tricampeão Ayrton Senna, Araújo desenvolveu a réplica do modelo de 1991 da McLaren/Honda (Mp4/6), carro com o qual o brasileiro foi tricampeão.
O artista fez somente 34 peças, sendo que uma delas está exposta na sala de sua residência. As demais foram vendidas na capital paulista. "Fiz somente 34 modelos porque o piloto morreu aos 34 anos. Não as desenvolvi mais porque não queria explorar a imagem de Senna e receber por isso", enfatizou.
Outros modelos estão expostos em sua casa – como o volante da Renault R25 guiado por Fernando Alonso e Giancarlo Fisichella, na temporada de 2005 e o da Williams FW24 guiado por Juan Pablo Montoya e Ralf Schumacher, em 2002.
F1 ATUAL – Aos 52 anos, o ex-funcionário público federal revelou que sempre foi viciado em corridas, principalmente a Fórmula 1. Na opinião dele, jamais veremos outro Ayrton Senna nas pistas. "Ayrton Senna fazia coisas que nos deixavam de boca aberta. Ele era extraordinário e de um talento que jamais veremos. Hoje em dia Sebastian Vettel (RBR) tem um carro muito bom o que facilita bastante seu desempenho, mas um piloto que tem algo incrível é o Fernando Alonso (Ferrari). O espanhol consegue tirar ‘leite de pedra’", avaliou.
Principal brasileiro após a era Senna, Barrichello é injustiçado na categoria na visão do artista. "Em sua carreira, teve carros ruins e quando teve um modelo bom, o brasileiro encontrou pela frente um alemão (Michael Schumacher) que estava em uma fase inacreditável", finaliza o londrinense.
Serviço:
Para mais informações sobre adquirir as peças visite o site: www.volantef1.com.br