A 20ª edição das Olimpíadas Nacional Especial das Apes, aberta nesta semana em Maringá, conta com a participação de para-atletas que já se destacaram em competições nacionais e internacionais. Dois desses talentos são os paranaenses da equipe de tênis de mesa Ana Paula Cordeiro, 13 anos, e Juliano Fiorentin Miranda, 21 anos, da Apae de Francisco Beltrão.
Acostumados a participar de competições de grande porte, os estudantes se preparam agora para representar o Paraná nas Olimpíadas Especiais visando os jogos de 2016, que será realizado no Brasil. Ana Paula foi medalhista de ouro na última edição das Paralimpíadas Escolares, realizadas em outubro em São Paulo. Já Juliano conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Guadalajara, no México, em 2011.
A equipe de tênis do Paraná é composta por sete para-atletas com deficiência intelectual. Os alunos seguem uma rotina de treino diário, sem atrapalhar os estudos. De acordo com o técnico, além da interação, o esporte promove o desenvolvimento intelectual dos alunos.
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NATAÇÃO - Os para-atletas paranaenses da equipe de natação também vêm se destacando em várias nas competições. Com o primeiro lugar na última edição das Olimpíadas Especiais, em 2009, em Belo Horizonte, a equipe ficou em primeiro lugar no quadro geral de medalhas.
Entre os oito atletas que compõem a equipe, Diego Farias, da Apae de Ibiporã, é um dos mais experientes. O resultado alcançado pelos para-atletas será homologado pelo Comitê Paraolímpico Nacional e incluído entre os critérios para concessão de bolsas do programa Top Formador, do governo do Estado, visando os Jogos Olímpicos em 2016.
Além dos benefícios físicos, o esporte contribui para a formação cidadão dos alunos. "A natação é um esporte que desenvolve o corpo por completo e que traz benefícios também para a mente", explicou Adriana Eik Mendes Paloco, técnica da equipe de natação.