A Pirelli disse nesta sexta-feira que as equipes da Fórmula 1 não devem se arriscar a utilizar pneus para chuva em pista seca no GP da Malásia porque eles deverão se deteriorar rapidamente. A alta probabilidade de chuva durante a sessão de classificação ou a corrida é uma preocupação para as escuderias, pois elas tiveram pouco tempo para testar os novos pneus Pirelli para condições de pista molhada e intermediária.
Se após a chuva a pista começar a secar, muitas equipes poderiam arriscar e permanecer com os pneus para piso molhado para evitar a realização de um pit stop. No entanto, o chefe esportivo da Pirelli, Paul Hembery, advertiu que a estratégia pode ser contraproducente.
"Espero que passem de [pneus] chuva a intermediários a seco, e não saltem diretamente de chuva", disse Hembery. "Eu não acho que eles possam passar de [pneus] chuva para seca, porque pneu de chuva é projetado como um pneu de chuva, e não funciona bem em pistas que estão secando e vai deteriorar rápido. Não queiram estar em uma pista seca com pneus de chuva".
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Hembery disse não saber prever quanto tempo vai durar os pneus para chuva ou os intermediários, devido à ausência de longos períodos de chuva na pré-temporada e porque é impossível simular o efeito de um grid inteiro "secando" uma pista molhada. "Eu tenho que admitir alguma inexperiência nesse sentido, porque não sabemos o efeito da secagem da pista por 24 carros", disse Hembery. "Você pode ter um efeito enorme, e isso é algo que nós apenas saberemos quando isso acontecer".
Com ou sem chuva, o circuito de Sepang é um grande desafio para a Pirelli. Ao contrário de Melbourne, onde ocorreu a primeira corrida da temporada, a prova na Malásia e seu calor tropical irá causar mais degradação da borracha dos pneus. "Temos de ser realistas, é claro que é um desafio", disse Hembery. "É muito quente, é um circuito rápido, uma superfície rara. Provavelmente é o nosso maior desafio, mas também o maior desafio [das equipes], pois têm que passar por isso".