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Criticada

Polêmica, Joanna Maranhão se filia ao PSOL, mas nega intenção de ser candidata

Agência Estado
22 fev 2017 às 10:37

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- Reprodução/Instagram
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Uma das vozes mais críticas do esporte brasileiro, Joanna Maranhão resolveu se envolver de vez com a política nacional. Após apoiar publicamente as candidaturas de Marcelo Freixo no Rio e Luiza Erundina em São Paulo, ela recentemente assinou sua filiação ao PSOL, sendo recebida por militantes do partido em Belo Horizonte (MG), onde agora mora.

Em agosto, durante a Olimpíada do Rio, ela foi envolvida em uma polêmica depois de fazer comentários contrários ao impedimento da então presidente Dilma Rousseff. Por conta disso, passou a conviver com críticas pesadas nas redes sociais.

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Ainda durante os Jogos, após deixar a Vila dos Atletas, ela chegou a registrar queixa na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) contra mais de 250 autores de ofensas, alguns deles chegando ao ponto de dizer que ela "merecia ser estuprada", numa referência à revelação de que ela sofreu abuso sexual na infância.

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Sobre a comissão de atletas: 1. Na minha opinião é imoral e ilegal. Temos o direito de escolher aqueles que vão nos representar perante a confederação; 2. Não existiu eleição, o presidente escolheu os atletas; 3. Nada disso da o direito a ninguém de denegrir ou agredir qualquer um dos atletas que fazem parte da comissão. (Muito importante!!!); 4. Atletas com títulos internacionais trazem representatividade pra comissão, porém, isso não deve ser condição para assumir o cargo; 5. Deveria existir entre os atletas, diálogos e decisões democráticas a respeito do que pensamos ser melhor para cada uma das 5 modalidades aquáticas (tal diálogo não existe); 6. A eleição para presidência da confederação é em Março, e até agora, nenhum atleta foi questionado sobre qual posição a comissão de atletas vai tomar a respeito (comissão tem direito a 1/6 de voto); 7. Não é a minha vontade e nem a vontade de nenhum dos atletas da comissão que deve prevalecer, e sim, a da maioria, por voto; 8. Falar sobre tais assuntos não afeta rendimento de ninguém, caso o posicionamento de um atleta o prejudique junto a confederação, o erro é da entidade, e não do atleta; 9. Reitero a importância do respeito aos envolvidos nessa situação (representantes da comissão ou demais atletas), que nossas divergências circulem no campo das ideias e não da vida pessoal de cada um; 10. Meu posicionamento é claro, sou a favor de mudança na gestão da CBDA, porém, estou com a maioria, e o que ela decidir, eu acatarei. 🏊

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Uma publicação compartilhada por Joanna Maranhão (@jujuca1987) em



Apesar de ser natural de Pernambuco, onde comanda um projeto social, o Infância Livre, que combate o abuso infantil, Joanna se filiou ao PSOL de Belo Horizonte. Ela recentemente se mudou para lá depois de se casar com o judoca Luciano Corrêa, do Minas Tênis Clube. A nadadora, porém, fechou contrato com a Unisanta, de Santos, depois de não ter o contrato renovado pelo Pinheiros.


Nas redes sociais, ela negou que a filiação, comemorada inclusive pelo presidente do PSOL nacional, Luiz Araújo, seja motivada por uma candidatura futura. "(Eu me filiei), mas sem intenção de me candidatar. Acredito nas pautas do partido e milito por isso", garantiu.

No campo esportivo, Joanna vem sendo a principal voz contra o fato de a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) ter apontado, sem questionar os nadadores, os membros da comissão de atletas, que terá voto na eleição da entidade. "A Comissão de Atletas montada pela CBDA é imoral e ilegal", opinou também no Twitter.


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