Reeleito presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) na última quinta-feira, Carlos Nunes falou nesta terça sobre seus objetivos nos próximos quatro anos à frente da entidade. Depois de ver a seleção brasileira masculina voltar à Olimpíada após 16 anos e ficar com o quinto lugar em Londres, ano passado, Nunes não escondeu que sua principal meta é manter o País entre as principais potências da modalidade nos Jogos do Rio, em 2016.
"Tenho o orgulho de estar no comando da CBB em dois mandatos consecutivos, com o basquete do Brasil participando de duas Olimpíadas seguidas (Londres e Rio), no masculino e no feminino. Devo tudo isso a um trabalho de equipe e das 27 federações (estaduais). A meta é manter o Brasil entre as grandes potências no cenário mundial", declarou ao site da CBB.
Para alcançar esse objetivo, Nunes aposta no investimento nas divisões de base. "Se for possível, pretendemos aumentar o número de competições, tendo em vista que os campeonatos de base são realizados por meio do projeto incentivado do Ministério do Esporte. Muitos dos atletas que hoje defendem as seleções nacionais passaram pelos Brasileiros. Isso prova que é uma competição onde também surgem novos talentos."
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Nem mesmo os problemas financeiros da entidade atrapalham os projetos de Nunes. O próprio presidente admitiu uma dívida da CBB que chega a R$ 3,5 milhões e, após sua reeleição, confirmou a redução de patrocínio da Eletrobras. Segundo ele, no entanto, essas dificuldades não influenciarão no suporte às seleções brasileiras.
"Em 2013 são quase 15 milhões de reais e sete projetos aprovados. Esse valor nos dá um suporte na preparação das seleções brasileiras e é importante frisar que, mesmo com a redução do patrocínio, não iremos sofrer nenhum tipo de problema. As seleções vão começar a trabalhar no prazo estipulado, irão se preparar para os campeonatos normalmente e disputar todas as competições internacionais oficiais ou não da Fiba", afirmou.