Em entrevista à 'Autocar', o Tetracampeão de Fórmula 1, o francês Alain Prost afirmou estar impressionado com os novos carros da categoria, entretanto, precisa de mudanças fundamentais para melhorar o espetáculo, sobretudo com relação aos motores. O ex-piloto, de 62 anos, enfatizou que gostaria de ver uma unidade de potência mais forte, mais simples e mais barata.
"Acho que o que a F1 precisa é ter um motor mais forte. Mas também deveria ter um motor mais simples e mais barato, mas ainda mantendo a parte elétrica. Quando eu volto a pilotar um dos carros com motores turbo dos anos 80, eu quase não consigo acreditar em como eu guiava aqueles carros. Os pés ficavam na frente do eixo e não havia nenhuma segurança nas pistas. Era realmente, realmente muito doido", admitiu.
"E também era muito complicado de pilotar. Recentemente, eu guiei um carro meu de 1983 e eu mal conseguia me lembrar do que estava fazendo com aquele carro. Fiquei espantado em pensar como eu pude ter feito aquilo", completou Prost.
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Por fim, o ex-campeão avaliou que a F1 deveria eliminar são ferramentas artificiais como o DRS – a asa móvel traseira. "Temos de ficar longe de qualquer artificial para melhorar as corridas. Essas coisas não funcionam. Não gosto de saber que as ultrapassagens são feitas com a ajuda do DRS. Os espectadores sabem que, se não é difícil, se não é algo natural, então não faz sentindo. Prefiro da forma como é agora", concluiu.