Os organizadores da Volvo Ocean Race, a regata de volta ao mundo, anunciaram nesta quinta-feira os planos para evitar ataques piratas na costa leste africana durante a disputa da segunda etapa da prova. Os seis barcos participantes serão protegidos até mesmo por guardas armados para completar em segurança o percurso entre Cidade do Cabo, na África do Sul, e Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos - a largada será no domingo.
Pelo esquema de segurança montado, os seis barcos da regata irão competir normalmente, a partir da largada de domingo na Cidade do Cabo, até um "porto seguro" no Oceano Índico, cuja localização não foi revelada justamente por precaução. Aí, todos serão colocados num navio, protegido com guardas armados, para serem levados até a costa dos Emirados Árabes Unidos, quando voltam à disputa num trecho curto até a chegada a Abu Dabi.
"Lamentavelmente, temos que tomar essas medidas. Todas as equipes entenderam a situação e nos deram total apoio", disse o diretor de prova da Volvo Ocean Race, Jack Lloyd. "Fizemos tudo o que foi possível, levando em consideração os conselhos de especialistas em segurança marítima, para minimizar o risco aos nossos barcos", completou um outro responsável pela organização da regata de volta ao mundo, Knut Frostad.
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Segundo as estatísticas oficiais, aconteceram 409 ataques piratas em 2011, sendo que 230 deles foram na costa da Somália, no Oceano Índico, por onde passará a Volvo Ocean Race nesta segunda etapa - e os barcos participantes estão avaliados em mais de US$ 10 milhões cada um. Iniciada no dia 29 de outubro, na Espanha, a regata de volta ao mundo está prevista para acabar apenas em julho de 2012, com chegada em Galway, na Irlanda.