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Possíveis modificações

Rio/2016 usa experiência londrina para melhorar projeto

Agência Estado
20 nov 2012 às 17:56

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Termina nesta quarta-feira o encontro promovido no Brasil pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para a troca de experiências e conhecimento entre os organizadores dos Jogos de Londres e do Rio. Desde o fim da semana passada, os integrantes dos dois comitês discutiram o andamento das obras na cidade brasileira e possíveis modificações no projeto original da Olimpíada de 2016.

Nesta terça-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, comandou uma visita do grupo ao Parque Olímpico, que foi orçado em R$ 1,35 bilhão e está em construção no antigo autódromo de Jacarepaguá. Metade da pista de corrida já foi demolida, enquanto o projeto continua a sofrer alterações.

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A presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Maria Silvia Bastos, apresentou nesta terça-feira o mais recente desenho do plano principal do Parque Olímpico, no qual uma grande "avenida" para o trânsito dos torcedores vai dividir a principal área de competições dos Jogos de 2016.

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Além de se adequar aos constantes avanços tecnológicos, o novo projeto apresentado nesta terça-feira levou em conta a filosofia reforçada com a troca de conhecimento com o Comitê Organizador dos Jogos de Londres (Locog): o foco na construção de instalações temporárias.

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No Parque Olímpico do Rio, o parque aquático e as arenas do handebol e do tênis serão desmontados após a realização da Olimpíada. O ginásio do handebol, inclusive, já tem uma destinação: após a remoção, o material será usado para erguer quatro escolas municipais.


"O principal exemplo que Londres nos deu foi a simplicidade dos equipamentos olímpicos. Não se tentou fazer nada grandioso, não houve delírios arquitetônicos. Foi tudo simples e eficiente", destacou Eduardo Paes. "O parque aquático (temporário), por exemplo, era um horror (estético), mas pouparam dinheiro ao não construir uma estrutura permanente que não seria usada posteriormente."

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Maria Silvia Bastos anunciou que está em 44% o nível atual de conclusão das estruturas esportivas que serão utilizadas nos Jogos do Rio, incluindo o Parque Olímpico. "O Engenhão já está pronto, a HSBC Arena está pronta, o Maria Lenk está pronto, o Maracanã vai estar (no ano que vem). Todas as instalações estarão prontas a tempo dos eventos-teste. A maioria vai ficar pronta até o fim do terceiro trimestre de 2015", destacou a presidente da EOM, admitindo, porém, que há riscos de atrasos. "Mas estamos trabalhando justamente para minimizá-los."


O prefeito do Rio também reforçou que a comunidade da Vila Autódromo será removida para um condomínio a 500 metros de seu local atual e defendeu a mudança do projeto original, que previa a manutenção da pequena favela. "Eu mesmo pedi que o primeiro projeto não incluísse a demolição da Vila Autódromo. Só depois que a Prefeitura adquiriu um terreno próximo para o reassentamento que resolvemos fazer a remoção", disse Eduardo Paes.

Ele abordou ainda seu descontentamento com a construção de um píer em forma de "Y" na zona portuária do Rio. Na opinião do prefeito, a vasta estrutura prejudicaria a visão da paisagem da cidade quando muitos navios estiverem atracados. "Mas não sou contra o píer em ?Y?. Só acho que deveria ser em outro ponto", frisou.


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