Anderson Silva e Nick Diaz fizeram a luta principal do aguardado UFC 183, que marcaria o retorno do 'Spider' ao MMA. Os dois, entretanto, fizeram uso de substâncias proibidas e foram flagrados em exame antidoping. O brasileiro, que utilizou um esteroide anabolizante, levou um ano de suspensão. O norte-americano foi julgado nesta segunda-feira (14) pelo uso de maconha e foi punido por cinco anos.
A Comissão Atlética de Nevada (NAC, na sigla em inglês) foi responsável pelos dois julgamentos, uma vez que o combate aconteceu naquele estado norte-americano, na cidade de Las Vegas. Anderson Silva venceu por decisão unânime, mas o resultado depois foi declarado "no contest" ("sem resultado").
De acordo com a defesa de Diaz, ele foi submetido a três testes de urina no dia do UFC 183, em janeiro de 2015. Dois desses exames deram negativo. O resultado positivo só apareceu na amostra testada pelo Quest Diagnostics, um laboratório que não é certificado pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
O lutador, de 32 anos, optou por permanecer calado e não fez se defendeu perante os comissários. Diaz tem uma licença para uso medicinal de maconha na Califórnia, mas a mesma não tem validade em Nevada.
A punição foi potencializada pelo fato de que Diaz já havia sido punido outras duas vezes pela NAC, ambas por uso de maconha. A primeira, em 2007, ainda no Pride (evento depois comprado pelo UFC), lhe rendeu seis meses de gancho. A segunda, quando já estava no UFC, em 2012, fez ele ficar um ano afastado.