Rogério Dutra da Silva, o Rogerinho, número 135 do mundo, chegou a Montevidéu sob desconfianças pela não convocação nem de Ricardo Mello (86.º no ranking de simples) nem de Marcelo Melo (37.º melhor duplista), atletas mais bem qualificados que ele. Escalado pelo capitão João Zwetsch para a primeira partida de simples, estreou vencendo Marcel Felder por 3 sets a 0.
Voltou a jogar neste domingo e novamente não decepcionou, vencendo Martin Cuevas por 2 a 0. "Não foi uma surpresa, porque já tinha uma expectativa muito boa em relação ao Rogério. É esse tipo de comprometimento que a gente espera de um jogador da equipe", afirma Zwetsch.
João Souza, o Feijão, que chegou a Montevidéu como segundo melhor brasileiro no ranking mundial, nem entrou em quadra. Foi preterido por Rogerinho na sexta, substituído por Bellucci nas duplas e, neste domingo, abdicou de fazer seu primeiro jogo em Copa Davis. Tentou viajar mais cedo para Bogotá, onde disputa torneio challenger a partir de segunda. Rogerinho também joga a competição.
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"O Feijão só não jogou no último dia porque não quis", disse Zwetsch, que logo o defendeu: "É até compreensível, porque ele precisa de pontos para entrar direto na chave do US Open. A gente sabe que jogar em Montevidéu e em Bogotá é muito diferente." Por causas das cinzas do vulcão chileno Puyehue, o aeroporto de Montevidéu ficou fechado e Feijão não conseguiu embarcar antecipadamente.