O deputado federal Romário (PSB) anunciou nesta terça-feira que vai apresentar uma proposta de fiscalização e controle na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara para investigar o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Rio 2016, órgão brasileiro na organização da Olimpíada do Rio de Janeiro. Os dois órgãos são presididos por Carlos Arthur Nuzman. O COB, aliás, é comandado por ele desde 1995 e Nuzman é candidato único na eleição da entidade que será realizada nesta sexta-feira.
O ex-atacante da seleção brasileira de futebol tem aumentado o tom das críticas contra o presidente do COB desde o caso do furto de dados do comitê organizador da Olimpíada de Londres por funcionários do Comitê Rio 2016. Romário pretendia realizar um pronunciamento em plenário, mas como a Câmara está em recesso branco e não houve quórum, o deputado publicou em seu site o discurso que pretendia fazer.
A proposta de fiscalização e controle, instrumento defendido pelo deputado, é um pedido oficial da Câmara para que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça auditoria em algum órgão determinado. A proposta de Romário é para fiscalizar a venda de ingressos para os Jogos, auditar a aplicação de recursos no COB e as contas da própria entidade.
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Romário pedirá ainda, por meio de requerimento, que o governo federal apure o roubo de dados por integrantes do Comitê Rio 2016, além das suspeitas de que fato semelhante aconteceu durante a preparação do Panamericano de 2007. O deputado afirmou ainda ser sua preocupação a forma como serão vendidos os ingressos para o evento no Rio de Janeiro.
O deputado concluiu seu pronunciamento pedindo que a presidente Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, cumpram a intenção de só repassar recursos públicos a entidades esportivas que limitem os mandatos de seus presidentes.