A Ferrari só teve motivos para comemorar nesta quarta-feira, após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) manter a punição pelo jogo de equipe realizado no GP da Alemanha, quando o brasileiro Felipe Massa cedeu a posição para o espanhol Fernando Alonso. Além de se safar do episódio apenas com a multa imposta de US$ 100 mil, a escuderia ainda teve a promessa da FIA de rever a regra infringida por ela.
Enquanto a Ferrari emitiu um comunicado demonstrando a sua "satisfação" pela decisão, o chefe da equipe, Stefano Domenicali, que compareceu à reunião do Conselho Mundial da FIA em Paris, disse que a revisão da regra é "um passo muito importante para a transparência" na Fórmula 1.
No episódio em questão, a Ferrari não chegou a dar a ordem para que Massa permitisse a ultrapassagem de Alonso, mas o fez de forma velada, afirmando que ele estava mais lento que o companheiro. O jogo de equipe realizado desta forma é proibido desde 2002, quando Rubens Barrichello deixou o alemão Michael Schumacher o ultrapassar já perto da linha de chegada, no GP da Áustria.
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"Nós realmente gostamos de o Conselho Mundial ter levado em consideração o fato de a regra ter que ser, de uma certa forma, corrigida", comentou Domenicali. "É importante ser 100% transparente. Isso é provavelmente a boa coisa do dia", completou o chefe da escuderia italiana.
Jean Todt, que ocupou o cargo de Domenicali na Ferrari de 1993 a 2007, também se mostrou favorável à mudança da regra. "Não está adaptada (para a Fórmula 1). Definitivamente, nós sabemos que desde que as ordens (de equipe) foram proibidas, não é respeitado", escancarou o atual presidente da FIA.
"A Ferrari organizou algo que provavelmente eles não falaram exatamente o que aconteceu. Todos negaram que foram ordens da equipe. Mas eu acredito que os pilotos da Ferrari iriam terminar em primeiro e segundo de qualquer forma na corrida", minimizou Todt, lembrando que Massa foi o segundo colocado na Alemanha.