Maior medalhista olímpico brasileiro, Robert Scheidt voltará a disputar um Mundial da Laser após oito anos, período em que esteve dedicado à classe Star - será a partir de 17 de novembro, em Omã. E, depois de tanto tempo afastado, ele vive a expectativa para tentar conquistar seu nono título na competição.
"A expectativa é maior, porque o último Mundial que disputei na Laser foi em 2005. Naquele ano, em Fortaleza, venci a competição em grande forma, em casa, e depois parti para a Star. Muita coisa mudou de lá para cá, e são pouquíssimos os velejadores da época que ainda velejam de Laser", afirmou Scheidt.
Na classe Laser, Scheidt conquistou sete títulos mundiais e três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e em Atenas/2004, além da prata em Sydney/2000). E nos oito anos na Star, ele foi campeão mundial três vezes e teve mais duas medalhas olímpicas (prata em Pequim/2008 e bronze em Londres/2012).
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
O velejador brasileiro voltou para a Laser no final do ano passado, porque a Star não estará no programa olímpico dos Jogos do Rio em 2016. E agora se prepara para a principal competição neste retorno. "Estou ainda mais experiente e pretendo usar isto ao meu favor", avisou Scheidt, antes de seguir para Omã.
"Estou bem tranquilo, me sentindo bem. Tenho mais sete ou oito dias de treinos em Omã. Vou dar o meu melhor e ver até onde isso me leva em termos de colocação", disse Schedit. "Talvez seja a primeira vez em muitos anos que chego a um Mundial, seja de Laser ou Star, e não sou considerado como franco favorito."