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Schumacher se desculpou só na imprensa, diz Rubinho

Agência Estado
10 ago 2010 às 20:51

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Passados nove dias da polêmica fechada que levou de Michael Schumacher, Rubens Barrichello tenta esquecer do assunto. Mas é constantemente lembrado do que ocorreu no GP da Hungria de Fórmula 1. Mesmo porque, o piloto alemão da Mercedes não procurou Rubinho para pedir desculpas pela atitude antidesportiva, como muitos pensavam. "Soube das desculpas pela imprensa", disse o brasileiro da Williams, nesta terça-feira, durante uma competição de kart que promoveu em Cotia (SP).


No GP da Hungria, disputado no dia 1º de agosto, Schumacher tentou fechar o caminho e quase provocou uma batida feia quando era ultrapassado por Rubinho na luta pela 10ª posição. Punido pela manobra, o alemão chegou a dizer depois da corrida que seu comportamento na pista tinha sido normal. No dia seguinte, porém, ele divulgou um comunicado em seu site para pedir desculpas ao brasileiro - o gesto, no entanto, foi apenas público, sem nenhum contato direto entre os dois.

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Apesar disso tudo, Rubinho garantiu não guardar ressentimentos de Schumacher, de quem foi companheiro na Ferrari por seis temporadas. "Existe um respeito muito grande pelo piloto campeão, mas não tenho muita vontade de tê-lo como amigo", admitiu o brasileiro, ao falar sobre o alemão que tem o recorde de sete títulos na Fórmula 1.

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O relacionamento ruim entre os dois é decorrente do jogo de equipe a que Rubinho teve de se submeter nos tempos da Ferrari, que favorecia Schumacher. O assunto voltou à tona recentemente por envolver novamente a equipe italiana, mas com personagens diferentes: Felipe Massa e Fernando Alonso, durante o GP da Alemanha, quando o brasileiro deixou o espanhol ultrapassá-lo.


Em 2002, no GP da Áustria, Rubinho se viu obrigado a ceder a vitória para Schumacher. "Fui bastante pressionado por oito voltas. Fui ameaçado. Acabei fazendo porque achei que fosse me beneficiar depois, o que acabou não acontecendo", lembrou o piloto brasileiro, que hoje é contra tal expediente. "De repente, na sexta corrida, é ruim. Não deve acontecer. Não faz bem, mas no final do ano se torna até natural. Não gosto, mas na Fórmula 1 sempre teve."


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