Há 15 meses afastado do esporte por conta de uma lesão nas costas, Tiger Woods era esperado esta semana em um torneio em Napa, na Califórnia (EUA), na abertura da temporada 2016/17 do PGA Tour, primeira divisão do golfe profissional. Nesta segunda-feira, entretanto, ele comunicou a desistência de participar da competição.
Três dias antes da abertura do Safeway Open, Woods afirmou que não está pronto ainda para voltar a competir. Ele, que passou por três cirurgias nas costas no ano passado, disse que está bem de saúde e se sente forte. Entretanto, após diversas sessões de treinos, ainda acha que seu jogo está vulnerável.
Além do torneio na Califórnia, Woods também anunciou a desistência de jogar uma competição na Turquia, no mês que vem. O plano é que ele volte a competir só na primeira semana de dezembro, nas Bahamas.
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Woods foi líder do ranking mundial durante 683 semanas entre 1997 e 2014, mantendo-se no topo inclusive quando viu-se abandonado pelos patrocinadores em meio a um escândalo sexual. Com 79 títulos - 14 deles em majors, o equivalente ao Grand Slam do tênis -, ele está a apenas três de igualar o recorde de Sam Snead.
Nas duas temporadas anteriores ao afastamento, entretanto, ele já vinha competindo pouco, tanto que entre 2014 e 2015 ganhou apenas pouco mais de US$ 450 mil em prêmios. Um nada para quem já passou dos US$ 110 milhões na carreira e não raro ultrapassava a marca de US$ 10 milhões arrecadados em um ano.
Sem jogar, Woods despencou no ranking mundial, ocupando agora apenas a 767.ª colocação. O Brasil não tem golfistas no PGA Tour. O melhor brasileiro no ranking é Adilson da Silva, o 308.º colocado, que joga na África do Sul. Jason Day, da Austrália, é o atual líder.