O brasileiro Ary Graça será reeleito por aclamação para mais oito anos à frente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Nesta quarta-feira, ele foi confirmado como candidato único à reeleição e ficará como presidente da entidade máxima do vôlei até 2024, completando 12 anos no cargo.
"É uma honra ser o presidente da maior federação internacional de mundo e é um orgulho incrível receber esse voto de confiança. Estou animado de ter a oportunidade de contribuir com o rápido desenvolvimento da FIVB assim como trabalhar junto para fazer o vôlei como o número 1 entre os esportes de entretenimento para a família", disse ele ao site da entidade.
Pelo que explicou a FIVB nesta quarta-feira, venceu na última segunda o prazo para inscrições de chapas para concorrer à presidência no próximo congresso da entidade, em outubro, na Argentina. "Todas as cinco confederações continentais previamente apoiaram a candidatura de Graça", diz o site da FIVB.
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Eleito em 2012, o brasileiro, ex-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), conseguiu dois anos depois alterar os estatutos da FIVB para estipular um limite de dois mandatos, sendo que o primeiro de oito anos e o segundo de quatro. Para Graça, a ordem será inversa, uma vez que ele entrou na FIVB com um mandato de quatro.
Como presidente da entidade máxima do vôlei, Ary Graça ampliou o espaço de seleções de menor tradição, aumentando o número de países participantes da Liga Mundial e do Grand Prix. Ele, entretanto, fez uma gestão bastante criticada pelo vôlei brasileiro. Entre suas decisões contestadas pela CBV, a proibição de que o Brasil disputasse a Copa do Mundo no ano passado, sob a alegação de que o País já tinha vaga olímpica. Bernardinho e Zé Roberto Guimarães queriam usar a competição como treino de luxo.