Enquanto a última edição do Brasil Open tinha o espanhol Rafael Nadal disputando o título, a decisão deste domingo será muito menos estrelada, já que os favoritos foram ficando pelo caminho. O argentino Federico Delbonis, algoz de Thomaz Bellucci na semifinal, e o italiano Paolo Lorenzi se enfrentam neste domingo, às 16 horas, na briga pela conquista inédita em São Paulo.
O argentino - que disputou o qualifying entre 2010 e 2013 - teve de aguentar a pressão da animada torcida brasileira, na semifinal contra Thomaz Bellucci, para avançar à decisão e agora não quer deixar escapar a oportunidade de ser campeão. A entrada do tenista número 61 do mundo no Top 100 aconteceu depois da vitória sobre o suíço Roger Federer na semifinal do ATP 500 de Hamburgo, no ano passado. E, seja qual for o resultado no Brasil Open, ele alcançará o melhor ranking da carreira: 45.º colocado se ficar com o título ou 51.º com o vice.
Já o italiano é a zebra da competição. Lorenzi disputará a sua primeira final de nível ATP na carreira. Depois de despachar o espanhol Pere Riba, o brasileiro Rogério Dutra Silva e o argentino Juan Monaco, ele contou com a desistência do principal favorito do título, o alemão Tommy Haas, que sentiu dores no ombro direito e abandonou a disputa.
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O europeu espera um difícil duelo com o canhoto Delbonis pelo estilo agressivo do rival, mas já mostra satisfação por ter ido tão longe. "Eu estou muito feliz porque aos 32 anos estou conseguindo disputar a minha primeira final. E fico mais feliz ainda por isso acontecer no Brasil, que é um dos meus países favoritos", afirmou.
Nas últimas seis edições do Brasil Open, um espanhol fez a festa. Independentemente de quem sair campeão neste domingo, esse retrospecto será interrompido. O último campeão antes de tal sequência foi de um compatriota de Delbonis, em 2007. O argentino Guillermo Cañas faturou o título quando o torneio ainda era disputado na Costa do Sauípe, na Bahia.