O britânico Andy Murray avisou que está disposto a abandonar o Aberto da Austrália, no início de 2016, para não perder o nascimento do seu primeiro filho. A criança do tenista com Kim Sears, a sua esposa, não deve nascer antes de fevereiro, mas Murray assegurou à edição desta quarta-feira do jornal Daily Mail que ele está preparado para deixar o primeiro Grand Slam do ano se ela entrar em trabalho de parto prematuramente.
O Aberto da Austrália, em Melbourne, vai ser disputado entre 18 e 31 de janeiro. Murray acumula quatro vice-campeonatos. "Eu iria para casa. Com certeza, sim", disse. "Eu quero deixar claro desde o começo que eu estarei lá para ajudar, para o que é realmente necessário para mim", completou.
Independentemente de seu resultado lá, ele disse que não vai entrar em quadra em fevereiro. Além disso, não voltará a jogar até a primeira rodada da Copa Davis, no início de março, em casa, contra o Japão. A Grã-Bretanha vai defender o título conquistado no mês passado com participação decisiva de Murray.
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O número 2 do mundo não esconde a ansiedade para se tornar pai. "Estou animado com isso", disse. "As pessoas me perguntam: 'Você acha que vai ser uma distração?' Pode ser uma distração, mas é uma boa distração. Realmente não é bom estar todo o tempo apenas concentrado no tênis e no seu treinamento. É importante quando você termina o treinamento na quadra, ter condições de ir embora e ficar com seus amigos e sua família".
Ele também se encontrou em Dubai esta semana com a treinadora Amelie Mauresmo, e seu primeiro filho, Aaron, a quem ela deu à luz em agosto. Eles não se viam desde Wimbledon. "Eu realmente gosto de trabalhar com ela," disse. "Não a vi nos últimos seis meses, é bom tê-la de volta como parte da equipe, e conseguir continuar com isso de novo".