Representante do Brasil, a Unopar/Londrina não terá um caminho fácil no Campeonato Mundial de Clubes de Handebol, que acontecerá entre 17 e 21 de abril, em Doha, no Qatar. O time paranaense, que garantiu vaga no Mundial após a conquista do Pan-Americano no ano passado, caiu na chave dos europeus e dos africanos.
A competição reunirá as melhores equipes da Ásia, África, Europa, América, Oceania e, ainda, o time do país sede. A Unopar / Londrina está no Grupo I, ao lado do Cidade Real, da Espanha, e de um representante da África, que será definido em abril. Já o Grupo II é formado pelo Al Sadd, do Qatar, AHF Southern Stars, da Austrália, e Al Sulaibikhat, do Kuwait.
O técnico da Unopar / Londrina, Giancarlos Ramirez, comenta sobre os primeiros adversários. "Caímos no grupo mais difícil. Além do Cidade Real, que é o grande favorito ao título, as equipes africanas são sempre muito fortes", analisou.
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"Mas, independentemente disso, estamos fazendo uma boa preparação e temos que atuar como nunca, jogar no limite, e correr muito para conseguir a classificação, já que apenas os dois primeiros de cada grupo passam para a próxima fase. O importante é acreditar e, principalmente, ter atitude para não nos intimidarmos nem mesmo com o time europeu, que é uma equipe de estrelas mundiais", disse o treinador.
Um dos destaques da equipe, o armador esquerda Diogo Souza, o Boi, concorda com o treinador. "Estamos em uma chave muito difícil, mas apesar de todas as dificuldades, temos que lutar muito e fazer o nosso melhor para alcançar bons resultados".
Boi e mais seis jogadores da Unopar, os pivôs Rodrigo e Alê, o central Léo, o goleiro Rick e os pontas Gilson e Mazzoco, estão na Seleção Olímpica Masculina. Antes de se preparar para o Mundial de Clubes, eles estão focados na última etapa da preparação para os Jogos Sul-Americanos, que acontecerão entre os dias 25 e 29 deste mês, em Medellin, na Colômbia.