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Superliga

Vôlei Futuro critica STJD e esquenta clima para decisão

Agência Estado
14 abr 2011 às 21:54

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O Vôlei Futuro expressou nesta quinta-feira todo o seu descontentamento com a realização, na sexta-feira, da terceira partida do playoff semifinal da Superliga masculina contra o Cruzeiro, em Contagem (MG). Por meio de um comunicado, o clube de Araçatuba usou palavras duras para lamentar o desfecho do caso de homofobia da torcida celeste contra o seu central Michael, no primeiro jogo do playoff, também em Minas Gerais.

O clube paulista joga a responsabilidade sobre a segurança no jogo desta sexta-feira sobre o STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva): "A responsabilidade de tudo que acontecer, antes, durante e depois da partida será deles (STJD), já que foram eles que legitimaram a partida neste local."

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No primeiro jogo do confronto, há duas semanas, a torcida do Cruzeiro ecoou cânticos homofóbicos contra Michael, que depois assumiu ser gay. O Vôlei Futuro, derrotado no jogo, fez uma denúncia ao STJD, que julgou o time mineiro e o puniu com uma multa de R$ 50 mil.

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O Vôlei Futuro, porém, alega que a denúncia que havia feito incidia no artigo 243-G parágrafo 1, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê a perda dos pontos do jogo à equipe que cometesse este tipo de infração. De acordo com o clube paulista, quando recebeu a denúncia, o procurador responsável pelo caso alterou o parágrafo incidido, que previa apenas multa.


A equipe de Araçatuba, em nota, cobrou que a pena não fosse apenas financeira: "O único sofrimento e punição proporcionado por essa decisão é no setor financeiro, na frieza dos números de um caixa". Também reclamou da realização do terceiro jogo. "Com essa decisão, quem sofre mesmo é o Vôlei Futuro e seus atletas, que terão que voltar naquele mesmo lugar, com aquelas mesmas pessoas, com a organização exercida pelo mesmo clube, tudo dentro do mesmo quadro de constrangimento e pressão com uma única diferença agora: a legitimidade de todo esse cenário."

A nota segue dura, deixando no ar a possibilidade de mais preconceito no jogo a ser realizado nesta sexta-feira: "Agora, senhores, preparem suas pencas de banana, ensaiem seus gritos de ''macaco'', ''preto'', ''manco'' e ''bicha'' e tantos outros, afinal agora é uma questão de custo x benefício, se isso serve para desestabilizar o outro time e ganhar o jogo através dessas estratégias, R$ 50 mil é uma pechincha para chegar a uma final. É isso mesmo, agora tem preço, paguem e discriminem, paguem e atinjam os seus objetivos, é apenas uma questão de dinheiro".


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