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Ciclismo!

Volta da França mantém calendário após ataque em Nice

Agência Estado
15 jul 2016 às 13:16

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- Reprodução
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A Volta da França seguirá adiante como estava planejado, um dia depois de um atentado mortal em Nice, confirmaram os organizadores da principal prova de ciclismo do mundo, mas com a etapa desta sexta-feira, a 13ª da atual edição, sendo realizada em clima de luto.

A França voltou a ser atingida por um ataque, depois de um caminhão avançar contra uma multidão, reunida para assistir os fogos de artifício do Dia da Bastilha, em Nice, na Riviera francesa. Pelo menos 84 pessoas morreram no ataque, cometido no dia da Festa Nacional Francesa. Outras 130 pessoas morreram em novembro passado em uma onda de ataques em Paris.

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O atual campeão e líder da Volta da França, Chris Froome, publicou em seu perfil no Twitter uma imagem com a bandeira francesa e indicou que seus pensamentos estavam "com as pessoas afetadas pelo terrível ataque terrorista em Nice".

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Froome participará nesta sexta-feira do primeiro contra-relógio da prova, após os organizadores assegurarem que a etapa de 37,5 quilômetros entre Bourg-Saint-Andeol e La Caverne du Pont-d'Arc, na região de Ardeche, será realizada apesar do ataque em Nice, que fica a cerca de 300km da cidade onde os ciclistas largarão.

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O diretor da Volta da França, Christian Prudhomme, disse que será realizado um minuto de silêncio no início do estágio. Haverá outra cerimônia na linha de chegada com um momento de silêncio, com a participação do portador da camiseta amarela, do melhor velocista e do melhor escalador.


"Hoje queremos prestar homenagem às vítimas com dignidade", disse Prudhomme. "Nos perguntamos se a corrida deve continuar, e após consultar as autoridades, decidimos fazê-lo. A Volta da França continuará de uma forma solene e tranquila".


A caravana publicitária que precede os ciclistas em cada etapa, dando presentes e lembranças e com música alta, foi mantida nesta sexta-feira, mas em silêncio.

A segurança da prova já havia sido reforçada, pois a França está em estado de emergência desde os ataques em Paris. A corrida, que dura três semanas, conta com um esquema sem precedentes, com 23 mil policiais.


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