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Por 2 a 1

Brasil derrota Noruega e garante vaga para semi-final

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33
A atleta Cristiane (E) comema ao lado de Marta - Alaor Filho/Divulgação/COB
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A Seleção Brasileira está mais próxima de conseguir uma medalha nas Olimpíadas de Pequim. Nesta sexta-feira (15), no Estádio Olímpico de Tianjin, venceu a Noruega por 2 a 1 e se classificou para as semifinais das Olimpíadas de Pequim. Daniela Alves e Marta fizeram os gols do Brasil, que enfrentará na segunda-feira, em Xangai, às 7 horas de Brasília, o vencedor de Alemanha x Suécia, que se enfrentam nesta sexta-feira, em Shenyang, às 10 horas de Brasília.

A Seleção Brasileira não chegou a apresentar uma bela atuação, mas mereceu a vitória, ameaçada somente nos minutos finais, depois de a Noruega ter descontado através da cobrança de um pênalti, feita por Nordby.

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O gramado ruim, encharcado e irregular, atrapalhou também, e muito, o toque e o domínio de bola da Seleção Brasileira, mais técnica do que o time adversário.

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A Noruega exercia uma forte marcação, sobretudo sobre Marta e Cristiane na frente, mas tinha dificuldade de sair com a bola do seu campo para tentar as jogadas de ataque.

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O Brasil tinha, assim, mais posse de bola, trocava passes à espera de um espaço para concluir, mas não conseguia êxito para superar o bloqueio defensivo norueguês, ainda mais quando insistia na penetração pelo meio, sempre congestionado.


Com isso, o time pouco chutava a gol, o que fez pela primeira vez com Formiga, de fora da área. Sofrendo forte marcação, sempre com mais de uma adversária dando combate, o Brasil não conseguia a velocidade na saída da bola - o jogo, em conseqüência, transcorria em ritmo lento, de muita disputa no meio-campo.

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A Noruega, quando perdia a bola, voltava toda para o seu campo. Os erros de passe da Seleção Brasileira se sucediam, o que tornava o seu domínio inútil, já que não o transformava em lances de objetividade. Nos 15 minutos finais, a Noruega adiantou a marcação, buscou pressionar mais um pouco, com bolas lançadas na área, mas sem forçar a goleira Bárbara a fazer sequer uma defesa.


Quando Marta conseguia se livrar da marcação, o que era uma tarefa difícil, pois estava sempre cercada por mais de uma norueguesa, não encontrava ninguém na frente para dar prosseguimento à jogada, já que Cristiane ficava isolada na área.

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À beira do campo, o técnico Jorge Barcellos pedia exatamente uma maior movimentação das jogadoras na frente. Até que, aos 42 minutos, Daniela Alves recebeu uma bola de Marta, que se deslocou para receber, mas Daniela preferiu o chute forte, de fora da área, sem defesa para a goleira Skarboe - 1 a 0 para o Brasil.


Com a vantagem no placar conseguida, esperava-se que a Seleção Brasileira voltasse para o segundo tempo com mais tranqüilidade para impor a sua superioridade. Mas não foi isso que aconteceu, com o time preso à marcação, com dificuldade para trocar passes e fazer a bola chegar ao ataque.

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Até que aos 12 minutos, Marta teve premiada a sua insistência. Ela acreditou no lance e aproveitou a bola mal recuada pela zagueira para encobrir a goleira com um toque preciso e marcar 2 a 0.


O segundo gol do Brasil desmontou o sistema de jogo planejado pela Noruega, que não tinha mais razão para se defender nem força e qualidade para chegar com perigo ao ataque. Com isso não ameaçava a vitória do Brasil, e ainda corria o risco de sofrer o terceiro gol, como quase aconteceu aos 22 minutos, em belo chute de Cristiane que a goleira Skarboe evitou com boa defesa.

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Aos 36 minutos, porém, em um lance de desatenção na marcação, a atacante norueguesa penetrou livre e foi derrubada por Bárbara. Nordby cobrou e diminuiu, fazendo 2 a 1.


Havia tempo para a Noruega tentar o empate, que levaria a decisão das quartas-de-final para a prorrogação, mas a Seleção Feminina soube segurar o resultado que a pôs nas semifinais das Olimpíadas de Pequim.

A Seleção Brasileira venceu com Bárbara, Erika, Renata Costa e Tânia Maranhão; Simone Jatobá, Ester, Formiga, Daniela Alves (Francielle) e Maycon; Marta e Cristiane.


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